Resenha - A Saga Draconiana - Sophie Dupont e a Mãe dos Dragões vol. III

20 outubro 2022


Meu povo, eis que chegamos ao final da incrível Saga Draconiana com louvor e honras ao autor. Foi uma experiência extraordinária e inesquecível. Então vamos a resenha!

O terceiro e último volume começa exatamente de onde a história parou no livro anterior. Após salvar Chaerin, uma Drakkar poderosíssima, Sophie acredita ter mais condições de enfrentar Tiamat, a Mãe dos Dragões, mesmo ela já estando solta e sedenta por vingança, e ainda que seja uma ação suicida para todos os Drakkars que ousam enfrentá-la e a seu poder destrutivo. Acreditando ter sido abandonada por Chaerin depois de salvá-la e quase sucumbir à força da Monazita, Sophie é surpreendida com o retorno de Aimée, a amiga que julgara morta pelo poder de Tiamat.


"Não sabia o que pensar, só queria rir e aproveitar aquele momento ao Sol com minha melhor amiga que, por um milagre, estava viva."


Após o reencontro com Aimée e o retorno de Chaerin, que lhes conta um pouco da história da Grande Guerra Drakkar,elas também aprendem sobre a História Drakkar, seus sincronismos, bem como a forma Varanus e Imane e os confrontos advindos desse conhecimento, levando-os a dizimarem uns aos outros.


"Chaerin abriu os olhos completamente brancos e começou a assumir a forma Imane na nossa frente. Aquela visão nos encheu de temor e nos relembrou todos os confrontos com os Lordes que havíamos passado."


O confronto iminente com Tiamat leva Sophie e suas amigas a buscarem a evolução de seus poderes para que, juntas, consigam destruir a Mãe dos Dragões, mesmo que todas morram no processo. O mundo se transformou em um verdadeiro caos, os seres humanos foram exterminados da face da terra, seus amigos foram mortos e não sobrou quase ninguém para lutar ao lado delas.


"E nós, Aimée e eu, éramos as últimas duas Cvaleiras da Ordem Da Garra do Dragão, e precisávamos honrar nosso juramento."


Conforme os dias passam, tanto Sophie quanto Aimée aprendem com Chaerin a usar a Contemplação (uma espécie de meditação que serve para aumentar o sincronismo com o Sangue Draconiano) em união com o Reflexo (técnica que consiste em manter um único objetivo em mente e parar de racionalizar a forma de como atingi-lo).

Novos personagens Drakkars se juntam a elas para destruir Tiamat, uma em especial pode liberar o poder da Tábua do Destino, mas o vingadores da Mãe dos Dragões não vão permitir que isso aconteça e farão de tudo para impedi-la.



[- Minhas impressões -] 


Gente, o que foi esse último livro da Saga Draconiana, alguém pode me explicar?! Não, falando sério. O autor quase me fez ter uma síncope com a história, mas num bom sentido, é claro.  A história narra todo o processo de Sophie para atingir seu poder em grau máximo, os encontros aterrorizantes com os vingadores de Tiamat até o embate final com a própria e conforme a leitura avançava, ficava me perguntando como a história terminaria, já que o final se aproximava e absolutamente nada estava definido ainda.
 

O autor deixou a trama simplesmente irresistível com a chegada dos novos personagens e eu curti demais cada um deles, principalmente por saber se tratar do último livro da saga. Queria ler e ao mesmo tempo não queria, pois já começava a se abater sobre mim a triste sensação de me sentir órfã da saga, dos personagens e da escrita sensacional do autor.
 

Já foi dito por mim em outra ocasião que eu não tinha o costume de ler fantasia e que até mesmo não gostava do gênero, mas que o autor A. G. Olyver conseguiu me fazer mudar de ideia, pois foi a partir do primeiro contato que tive com o primeiro volume da saga e sua mente extremamente criativa e primorosa que passei a enxergar o gênero com outros olhos. Por isso eu só tenho a agradecer o autor por me presentear com suas obras deslumbrantes e com esse final surpreendente e arrebatador.
 

O autor também usou e abusou de elementos orientais para compor e contar a História Drakkar, assim como personagens belíssimos e muito bem descritos, que tornaram o último livro e o arco final da personagem Sophie Dupont a Drakkar de Prata inesquecível. Já estou com saudade de todos e mais ainda do frisson causado por cada um dos livros que li dessa saga magnífica. Aos apaixonados por fantasia tenho algo a dizer, leiam! Vocês não vão se arrepender.


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