Oláaa meus amigos queridos, tudo certo?
Para começar bem a semana, hoje vim trazer um BATE PAPO muito bacana com a Autora Clarissa Coral e sobre seu trabalho. Espero que vocês aproveitem para conhecer um pouquinho mais sobre ela, até porque é muito importante a gente continuar apoiando a nossa literatura nacional, e por isso, deem uma oportunidade para conhecer as suas obras, pois tem para todos os gostos. =)
1. Clarissa nos fale um pouco sobre como é ser escritora para você, seus medos, manias para escrever, seus maiores desafios, em fim, tudo o que você achar importante contar para seus leitores.
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Clarissa: Eu amo ser escritora. Desde os meus 11 anos tenho contato com a escrita, é uma paixão nata. Tenho mania de perfeccionismo, e nunca acho que o capítulo está bom o suficiente rs. Tive que aprender a lidar com isso, para conseguir concluir um livro. É algo que aconselho todo mundo que está escrevendo. Planeje-se, organize-se, tente escrever o melhor possível. Mas não fique na paranoia de deixar tudo o mais perfeito possível, porque senão você nunca vai terminar o primeiro rascunho. E sempre haverá a chance de revisar e revisar e revisar rs. Atualmente, meus maior desafio é formar um público leitor na Amazon. Já tenho bastante leitores no Wattpad, e quero conquistar novas pessoas nessa nova plataforma.
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2. Quando começou a escrever a história de Delta você já estava com tudo pronto em sua mente, ou conforme foi escrevendo ela foi se desenvolvendo ?
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Clarissa: Há um fato curioso em Delta. A primeira vez que escrevi o rascunho desse livro, eu tinha 18 anos (estou com 27 anos hoje). A história era completamente diferente, e o foco não era em Helen e Lúcio, embora eles fossem personagens que se destacavam no enredo. Não gostei do produto final e deixei na gaveta. Somente no final do ano passado é que voltei a olhar para essa história. Troquei uma ideia com meu marido (ele tinha lido o primeiro rascunho na época em que eu o escrevi), e ele concordava que a história tinha potencial, mas estava com o foco errado. Foi então que percebi que os verdadeiros protagonistas eram Helen e Lúcio. Praticamente deletei a versão original e reescrevi esta nova do zero, e amei como o livro ficou.
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3. A história e/ou os personagens são totalmente fictícios ou existe algo de real por trás deles?
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Clarissa: São totalmente fictícios.
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4. Qual foi sua motivação para escrever uma fantasia urbana?
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Clarissa: Eu sempre fui apaixonada por fantasia, e queria muito escrever uma história com esses conceitos mágicos que se passasse no Brasil e que tivesse uma protagonista feminina forte. E, aos poucos, Delta foi nascendo.
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5. Você se inspirou em algum livro de fantasia para escrever Delta?
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Clarissa: Não tenho nenhuma inspiração específica, mas confesso que sou muito influenciada pela narrativa da Cassandra Clare. Para mim, ela é atualmente a rainha da fantasia urbana.
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6. Durante a leitura percebemos conceitos que leitores desconhecem, como por exemplo a metafísica. Você tem um conhecimento específico sobre essa área?
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Clarissa: Não, eu não tinha nenhum conhecimento prévio. Tudo o que eu coloquei no livro foi fruto de muita pesquisa e estudo.
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7. Nomes usados no livro como Santuário, Delta, Espectros etc. ficamos curiosas pelo processo de criação desses nomes. De onde veio o conceito para eles?
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Clarissa: O nome “Delta” veio por causa da marca triangular que os personagens possuem, e eu tirei esta nomenclatura do alfabeto grego. “Espectros” foi o termo que escolhi para definir as criaturas, porque eu queria algo que remetesse a assombrações/aparições. “Santuário” é uma pequena homenagem a um dos meus arcos favoritos de Cavaleiros do Zodíaco (sim, eu amo assistir animes rs).
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8. Qual personagem foi o mais difícil e deu mais trabalho para escrever?
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Clarissa: A Helen, sem dúvidas. Todo o processo de culpa-redenção foi bem difícil de construir, mas amei a força que essa personagem mostrou na história.
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para a obra? Nos conte um pouquinho sobre esse processo de criação.
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Clarissa: Como eu já mencionei, eu fiz o primeiro rascunho anos atrás. Esta nova versão, por incrível que pareça, levou apenas dois meses para ser escrita.
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10. Em termos gerais para não darmos spoilers para os leitores, qual foi a parte do livro ''Delta'' que você mais gostou de escrever, e qual a pior?
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Clarissa: Todo o romance da Helen e do Lúcio. Eu amo aquele velho clichê dos inimigos que se apaixonam. As cenas de ação também foram bem legais. A parte mais difícil foi amarrar tudo no final, porque eu não podia deixar nenhuma ponta solta (risos)
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11. Quais as dificuldades encontradas durante o processo de criação do livro, da escrita à publicação? Você teve momentos de falta de inspiração, em que “travou” durante a escrita?
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Clarissa: Com Delta, eu quase não tive muitas dificuldades. Tudo ia se alinhando conforme eu escrevia. Travei um pouco nas cenas das batalhas, mas daí meu marido me ajudava a descrever as lutas, dava ideias (ele é ótimo com essas coisas), e o livro fluía.
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12. Normalmente, por trás de todo autor, existe um bom leitor. Isso é verdade para você? Se sim, quais os livros que marcaram sua vida de leitora?
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Clarissa: Nossa, sim. Eu leio muito. Praticamente, nasci lendo. Minha mãe tirou o meu nome de um livro que ela leu quando estava grávida de mim. Os livros que mais marcaram minha adolescência foram Harry Potter e as obras da Agatha Christie. Hoje, sou apaixonada na série Trono de Vidro, e recomendo para qualquer um de olhos fechados.
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13. O que deseja despertar nos leitores com seus livros?
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Clarissa: Uma experiência imersiva, como se eles estivessem vivendo a história.
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14. Notei que você já escreveu outros livros, por isso queria saber se você fosse um personagem do seu livro qual seria e por que?
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Clarissa: Katerine, minha protagonista da Saga Ellk. Como ela foi a primeira personagem que criei do primeiro livro que escrevi, acabei colocando muito de mim nela, e vários traços que eu sempre quis ter. Sem contar que a Saga Ellk é o meu xodó. Amo todos os livros que escrevi, mas tenho um carinho especial por esses quatro livros, e noto que os leitores que me acompanham desde o Wattpad também possuem o mesmo sentimento.
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15. Você acha que a Internet e os blogs literários têm um papel importante na divulgação dos livros nacionais?
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Clarissa: Demais! Com os blogs e com a Internet, nossa rede de alcance aumenta de forma significativa, sem contar que ficamos muito mais próximos dos leitores.
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16. Que conselho daria aos aspirantes à escritores?
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Clarissa: Nunca desistam dos seus sonhos. Clichê, eu sei, mas é verdade. Às vezes, parece ser difícil seguir nesta carreira, ainda mais no nosso país. Mas, quando dá certo, o sentimento de satisfação vale muito a pena.
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