Título: Os Livros de Areia e Sangue
Autora: H. F. Kowiak
Nº de páginas: 368
Editora: Coerência
Skoob
Onde comprar: Editora Coerência
A afronta às divindades foi o primeiro passo de um caminho de proscrição e morte envolvendo os mais distintos indivíduos: do herdeiro deposto por um golpe a um ferreiro incumbido de uma difícil tarefa, passando por um ladrão decidido a jamais derramar sangue e o guardião de uma terra hostil. “Os livros de Areia e Sangue” revela o que eles possuem em comum e a qual fim esse sinuoso caminho conduzirá.
Contado por um narrador observador, e dividido em três partes, os livros de areia e sangue nos conta inicialmente a história de Amat, uma menina simples que não conheceu a mãe e mora apenas com seu pai. Ao inicio da história, acompanhamos um pouco da infância e das relações de Amat, até que um dia uma criatura desconhecida que até então só conhecia através das diversas lendas que ouvia,
invade sua casa e logo em seguida mata seu pai.
Agora com o objetivo de se vingar, Amat larga tudo e simplesmente sai sem rumo, como uma andarilha do deserto. E é nessa situação que a menina passa a viver e a crescer, aprendendo a se virar sozinha sem ajuda de qualquer outro adulto e sem qualquer tipo de condição de comprar roupas e até mesmo sua própria comida.
Então, a única maneira que a menina encontra de se alimentar é caçando e encontrando uma coisa ou outra nas ruas de sua vila, até que em uma de suas andanças, acaba encontrando um grupo de nômades e resolve segui-los sem qualquer tipo de preocupação, principalmente porque sempre foi fascinada pelas lendas que ouvia de seu pai. Logo depois, acaba abandonando o grupo quando se vê em uma das regiões onde acaba avistando o grande templo de uma Deusa.
Amat passa muitos dias escondida nesse templo, repleto de riquezas e alimentos tributados ao santuário da Deusa, mas ao presenciar alguns delinquentes e um dos sacerdotes em posse de duas garotas, ela toma uma atitude para salva-las e então foge, iniciando de fato sua aventura e assim enfrentando diversos inimigos e conquistando aliados durante todo o seu percurso.
invade sua casa e logo em seguida mata seu pai.
Agora com o objetivo de se vingar, Amat larga tudo e simplesmente sai sem rumo, como uma andarilha do deserto. E é nessa situação que a menina passa a viver e a crescer, aprendendo a se virar sozinha sem ajuda de qualquer outro adulto e sem qualquer tipo de condição de comprar roupas e até mesmo sua própria comida.
Então, a única maneira que a menina encontra de se alimentar é caçando e encontrando uma coisa ou outra nas ruas de sua vila, até que em uma de suas andanças, acaba encontrando um grupo de nômades e resolve segui-los sem qualquer tipo de preocupação, principalmente porque sempre foi fascinada pelas lendas que ouvia de seu pai. Logo depois, acaba abandonando o grupo quando se vê em uma das regiões onde acaba avistando o grande templo de uma Deusa.
Amat passa muitos dias escondida nesse templo, repleto de riquezas e alimentos tributados ao santuário da Deusa, mas ao presenciar alguns delinquentes e um dos sacerdotes em posse de duas garotas, ela toma uma atitude para salva-las e então foge, iniciando de fato sua aventura e assim enfrentando diversos inimigos e conquistando aliados durante todo o seu percurso.
[- Minhas Impressões -]
Com 368 páginas a primeira surpresa para mim foi pelo fato de a história ter uma narrativa bastante fluída, além dos capítulos serem bem curtinhos, o que acaba tornando a leitura mais rápida. A edição também superajuda nessa experiência, pois ele é repleto de detalhes em suas páginas, além da capa ter uma belíssima ilustração. Pode-se ver que a Editora Coerência teve um cuidado todo especial no preparo desse livro.
Observei também durante a minha leitura que a autora teve todo um cuidado para escrever, pois a história como um todo tem uma riqueza de detalhes, desde as lendas que trazem uma referência bíblica até os seus costumes e da maneira como vivem.
Se você espera uma história com final feliz comum, definitivamente você não encontrará por aqui. Mas podem contar com muita ação e aventura, pois com certeza para quem gosta de uma boa fantasia vai amar acompanhar todas as reviravoltas que vão surgindo durante as páginas.
A única coisa que preciso comentar aqui é que fiquei um pouco confusa em alguns momentos, pois ao mesmo tempo em que a narrativa traz fatos e detalhes da história sobre suas lendas e seus personagens, em outras eu me encontrava um pouco perdida, até precisava voltar um pouco na leitura para poder estar me situando novamente. Mas talvez deve ter sido pela maneira de como a história teve sua divisão, principalmente por trazer para o enredo diversos personagens com nomes bem diferentes.
Mas o fato é que até a metade do livro, eu tinha a sensação de estar apenas lendo uma sucessão de acontecimentos sem nenhum tipo de aprofundamento ou explicação.
Mas apesar de tudo, a trama se trata de uma mesma personagem, mas sempre trazendo características diferentes para o momento. Inicialmente focando mais na vida de Amat e em como se estabeleceu em um grupo de nômades. Depois trazendo uma realidade totalmente diferente, quando a ela sai de sua região em direção ao Norte da região adquirindo contato com o povo Nórdico. E por fim, de volta ao oriente, seu local de origem.
Mas é sério, eu nunca vi em um só livro tanto sangue e morte por conta das guerras que iam surgindo (risos). Nesse aspecto eu tenho que dizer que fui bastante surpreendida, porque a sensação que ficou é que a cada etapa era um final, mas nenhum foi o que eu estava esperando.
Quanto aos personagens, eu esperava um pouco mais de aprofundamento, até porque cada um tinha ali sua importância e seu momento de destaque na história, porém alguns até se perderam como uma de suas amigas, Munar e O Zaki, que surge em algumas fugas de Amat, pois sabemos de sua origem e do que aconteceu em sua vida, mas nada o suficiente para eu criar certa empatia sabe? Outro personagem também muito significativo foi Erik que em algumas páginas foi o primeiro relacionamento de afeto que Amat teve, o primeiro homem a quem Amat amou. Era um personagem que tinha algo mais para ser abordado.
Enfim...
Por isso lhes digo, a personagem principal foi a que mais se destacou para mim, pois apesar de ser impulsiva e isso de alguma maneira me irritar algumas vezes, é uma personagem extremamente forte, destemida e corajosa. Virando então uma grande líder.
Enfrentou seus medos e sempre buscava ir mais longe. E mesmo com sua tamanha frieza, era bastante leal.
Já os vilões, foram claramente figuras completamente gananciosas com sua sede de poder, desejando cada vez mais a dominação de regiões, principalmente de seu povo. Muitos dali encontravam-se como escravos, pessoas que eram capturadas apenas para o desejo e prazer desses homens. Povos dominados através de suas crenças, amedrontados através de lendas, onde esses `` líderes``utilizavam-se do poder das divindades como forma de controle e também uma forma de conter essas pessoas.
Se um dos líder dizia “Vocês serão amaldiçoados se não fizerem isso ou aquilo...”, as pessoas o obedeciam, pelo medo do poder dessas lendas e divindades.
2 comentários
Em primeiro lugar que jogo de imagens incríveis, principalmente esta última! Adorei!!!!
ResponderExcluirAinda não tinha lido nada a respeito deste livro, mas como o gênero faz parte de um dos que mais gosto, adorei tudo que li acima.
Gostei mais ainda de saber que a história traz uma personagem forte, líder por natureza. Acho que isso sim é fazer jus ao tempo que estamos vivendo e mesmo no mundo fantástico, isto é super importante!!!
Com certeza, o livro vai para a lista de desejados!!!
Beijo
Olá! Eu sou completamente apaixonada pelo gênero, e confesso que não conhecia esse livro, e ele me deixou um tanto quanto dividida em relação a sua história, por um lado traz um enredo diferente e bem atraente (gosto muito da história da civilização oriental), mas por outro, essa parte em que as coisas ficam um pouco confusa me deixou receosa. Na dúvida, o melhor a fazer é colocar na meta de leitura de 2019 (risos), até porque, os pontos positivos acabam se sobressaindo em relação aos negativos.
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