Título: Silêncio
Autor: Shusaku Endo
Cortesia: Editora Planeta
Skoob / Goodreads
Páginas: 272
Onde comprar: Saraiva / Amazon
Profundo observador dos dramas do ser humano, Shusaku Endo revela em suas obras, não só a angústia da fé, como também a busca dos homens pela misericórdia de Deus. Em O Silêncio, seu mais aclamado romance, ele narra a saga de missionários católicos no Japão do século XVII, um período em que cristãos japoneses eram brutalmente oprimidos. A partir de cartas reais, Endo delineia o silêncio duro e sufocante ao qual, tanto jesuítas quanto cristãos, foram submetidos. Eles foram perseguidos, torturados até optarem por se calar eternamente mantendo sua fé ou apostatar e viver em eterno silêncio.
O sucesso mundial de O Silêncio, assim como a força do seu enredo, motivou o renomado cineasta Martin Scorsese a expressar sua intenção de preparar uma adaptação cinematográfica. Oportunidade mais que adequada para mostrar que as questões levantadas por Endo, ainda hoje, estão presentes em todo o mundo. O prefácio escrito pelo tradutor da versão inglesa, responsável pela difusão da obra no Ocidente, não só contextualiza os personagens e os acontecimentos citados pelo autor, como também levanta as discussões que desde seu lançamento, em 1966, envolvem o livro.

"Os três padres se empenharam ao máximo para aprender o que pudessem sobre as condições no Japão. Felizmente, existiam desde os tempos do missionário jesuíta Luís Fróis muitos relatos enviados do Japão por clérigos portugueses, e eles davam conta de que Iemitsu, o novo xógum, neto de Ieyasu, adotara uma política de repressão ainda mais cruel que a do avô ou a do pai. Isso era especialmente verdadeiro em Nagasaki, onde, a partir de 1629, o magistrado Uneme Takenaka infligia aos cristãos os sofrimentos mais desumanos e atrozes, mergulhando-os em poços de água fervente e instando-os para que renunciassem à fé e mudassem de religião. Dizia-se que, num único dia, o número de vítimas chegava por vezes a sessenta ou setenta. Dado que o próprio Ferreira despachara tais notícias, não podia haver dúvida sobre quão fidedignas eram. Em todo caso, os novos missionários sabiam que, desde o início, precisariam ter a consciência e a convicção de que o fim da jornada podia trazer-lhes uma sina mais terrível do que qualquer dos sofrimentos que porventura enfrentassem no caminho."
No século XVII, o cristianismo passava por uma época difícil, de alto afirmação, aceitação e de luta para serem quebrados tabus, relacionados a essa religião. Um dos locais que mais via o cristianismo como heresia era o Japão, e, no entanto, incansáveis e determinados, padres e religiosos portugueses partiam de suas terras, para aquele mundo distante e desconhecido, a fim de apoiar os que lá estavam e que apoiavam o catolicismo em segredo, e também a fim de arrebanhar novos membros para seus rebanhos. Após uma diversidade de relatos de torturas, mortes e sofrimentos pela religião, três padres resolveram seguir para o Japão, uma vez que seus últimos companheiros que para lá foram já não davam mais notícias. Eram eles: Sebastião Rodrigues, Francisco Garpe e João de Santa Marta, sendo que esse último não conseguiu chegar ao destino final.
“E como estão as coisas agora?”, perguntei.“Pois é, padre...” Quem respondeu foi Mokichi, um dos dois moços que nos acompanharam. Ele olhou para o amigo e continuou. “Nos dias de hoje, não nos deixam fazer nada. Se descobrirem que somos cristãos, eles nos matarão a todos.”
Após uma travessia longa e difícil, Rodrigues e Garpe, ao chegarem ao Japão, logo encontraram aldeias de cristãos fervorosos, que queriam apenas padres para apoiá-los. Porém, sofreram na pele tudo o que os companheiros lhes relatavam. Assim que descobertos, os padres passaram por torturas, viram seus fiéis serem mortos e tiveram, muitas vezes sua fé questionada por si mesmos, diante de tanta provação e desespero.
"Mas agora deixai que eu vos dê informações mais detalhadas sobre essa gente da aldeia de Tomogi. São lavradores pobres que subsistem de pequenos trigais e batatais. Não têm nenhum arrozal. Quando vemos como a terra é cultivada bem a meia altura de uma montanha que dá para o mar, ficamos impressionados não só com a infatigável diligência que demonstram os habitantes daqui, mas também com a crueldade da vida que herdaram. E, no entanto, o magistrado de Nagasaki lhes arranca tributos extremamente severos. A bem dizer, esses lavradores, durante muito tempo mesmo, viveram como gado, trabalharam como bestas de carga e morreram como tais. O motivo pelo qual nossa religião penetrou neste território como água em terra seca é que ela dá a essas pessoas um calor humano que nunca encontraram antes. Pela primeira vez, conheceram homens que as trataram como seres humanos. Foram a caridade e a bondade humana dos padres que lhes tocaram o coração."
Narrado de forma leve, Silêncio nos leva a reflexões intrigantes sobre a religiosidade e nos apresenta um Japão cheio de nuances, com um povo acolhedor mas também com uma parte tremendamente cruel.
"Desde que chegamos ao Japão, Garpe está sempre animado. Talvez ache que, com jovialidade e bom humor, pode dar coragem a nós dois. Verdade seja dita, minha sensação é de que não seremos capturados. O ser humano é estranho. Em algum lugar do coração, ele tem sempre o sentimento de que triunfará, não importando quais perigos enfrente. É tal qual nos dias de chuva em que acreditamos enxergar débeis raios de sol numa colina distante. Não consigo imaginar-me no momento de captura pelos japoneses. Em nossa pequena cabana, sinto uma segurança eterna. Não sei por que deveria ser assim. É uma sensação estranha."
[- Minhas Impressões -]
Esse é um livro que me chamou muita atenção assim que o vi ser lançado pela Editora planeta, e imediatamente resolvi solicitá-lo, junto à editora, uma vez que gosto muito de acompanhar obras que envolve histórias reais, e esta, conta a história real do catolicismo e suas dificuldades. Porém, quando o tive em mãos, posterguei o máximo que pude para realizar a leitura, por medo de ser uma obra complexa. Ledo engano. É uma obra que trata realmente de temas bastante importantes, complexos e até mesmo reflexivos, mas tudo com uma linguagem leve, uma narrativa íntima e pessoal, que nos faz imaginar cada parte do que está sendo descrito e narrado, e nos faz sentir os sentimentos de cada personagem.
Para mim, o ponto mais positivo foi, sem sombra de dúvida, o fato de me trazer uma série de reflexões pessoais, junto com os personagens, acerca da religião, dos sofrimentos, da existência de um ser divino, e também me trouxe reflexões a respeito da crueldade do ser humano, da traição, e da falta de liberdade de convicção. Além disso, o tom íntimo, muitas vezes escrito em forma de cartas no livro, me aproximou bastante de cada relato, e me fez imaginar cada passo de tal jornada. Ainda, gostei de conhecer os cenários e costumes bastante diferenciados, uma vez que a obra se passa no Japão antigo.
Porém, em alguns momentos, eu quis saber mais detalhes, quis uma espécie de conclusão e quis saber como terminou a situação do catolicismo no Japão, o que não consegui saber com o fim do livro. Ainda, para quem não curte narrativas mais históricas, profundas e que levam a reflexão, esse livro pode não ser algo tão positivo, pois é bastante parado, sem muita ação, e é como se fosse uma espécie de biografia, pois retrata uma situação real, ainda que seja romanceado.
Apesar de aparecerem vários personagens durante o livro, há dois que ilustram bastante para mim o que foi a obra. De um lado, Sebastião Rodrigues, um padre católico que resolve ir para o Japão, ao lado de outros dois, arriscando-se para pregar sua fé e ajudar àqueles que não podem exercê-la. Este, é um homem bastante humano, cheio de dúvidas, anseios, e ao mesmo tempo cheio de vontade de fazer e ajudar. Por outro lado, temos Kichijiro, um japonês fraco, que ora trai os padres, entregando-os para as autoridades, e ora se arrepende disso, e ilustra bastante as pessoas fracas de caráter e de espírito. Temos ainda, como personagens, os samurais, de fala mansa, e cheios de convicções, que impõem torturas inimagináveis àqueles que não seguem as crenças que estes pensam ser as corretas.
O livro é dividido em dez capítulos, e a narração é em alguns momentos feita em primeira pessoa, quando se trata de cartas, e em outros em terceira pessoa. Além disso, temos prefácio, prólogo, e um apêndice ao final do livro.
Recomendo essa obra para os leitores que gostam de leituras diferentes, reflexivas e que nos ensinam algo. E também para aqueles que desejam comparar a obra com o filme homônimo que será lançado nesse ano de 2017.
Resenha desenvolvida por Tamara Padilha ( Não faz mais parte da Equipe )
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33 comentários
Olá!
ResponderExcluirAinda não tinha visto este livro. Se eu lesse apenas a sinopse (coisa que não costumo fazer, rs) eu passaria longe dele, provavelmente. Não me despertou interesse em nada. Mas sua resenha me deixou bastante intrigada. Quero conhecer... Já o adicionei em minha lista de leitura. Livros com temáticas religiosas, no geral, não me agradam, mas como bem explicado em sua resenha, este parece ser muito mais do que "apenas" isto. Gosto de livros reflexivos e, principalmente, que nos traz fatos reais sobre o catolicismo...
Ótima resenha e dica!;)
http://www.aquelaepifania.com.br/
Olha, que legal. Fiquei com vontade de ler. Não conhecia.
ResponderExcluirEu não sou religiosa, nem faço parte de religião nenhuma, mas gosto de ler livros sobre o tema.
Eu li a Mão Esquerda de Deus e adorei, embora não seja uma obra realista.
Literatura Estrangeira
Tamara!
ResponderExcluirAlém de gostar muito de livros baseados em fatos reais, saber que é um livro sobre religião e como cenário o Japão, já fez minha curiosidade ficar exacerbada, pelo fato de serem assuntos interessantes, principalmente onde o catolicismo tenta se infiltrar o oriente.
Imagino o quanto de ensinamentos podemos ter com o livro e as grandes reflexões que trazem para nossa vida.
Quero ler!
Desejo uma ótima semana!
“Conhecer os outros é sabedoria. Conhecer-se a si próprio é sabedoria superior.” (Lao-Tsé)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP COMENTARISTA MAIO 3 livros, 3 ganhadores, participem!
Essa obra também era desconhecida por mim, sua resenha foi a primeira lida a respeito da obra. Confesso que tenho receio em ler livros com um gênero diferente do que costumo ler, ainda mais quando aborda um assunto tão questionador, e reflexivo quanto o da religião. Talvez futuramente eu resolva dar uma chance a essa leitura, mas no momento não me despertou interesse.
ResponderExcluirOla
ResponderExcluirQue bom que as reflexões diante da temática são feitas de um jeito leve. Confesso que eu ja tinha conhecimento dessa obra, mas nao fiquei interessada inicialmente. Sua resenhou despertou minha atenção e fiquei bem curiosa sobre o desenvolvimento. Acho que é uma leitura que pode me tirar da minha zona de conforto.
Beijos, F
Oie! Tudo bem?
ResponderExcluirInfelizmente não é o tipo de livro que procuro para ler, esse estilo literário nunca chamou a minha atenção, mas fico feliz que tenha gostado da leitura e não nego que achei essa capa muito linda!
BJss
Oi, Tamara!
ResponderExcluirA história parece bem bacana, mas não faz meu estilo.
Como você disse, por ele ser bem parado, eu ia acabar enrolando e não terminando nunca a leitura. rsrs... Acredito que esse possa ser um livro que eu leia mais para frente, justamente por conta das reflexões que a história nos passa.
Obrigada pela dica! ^^
Beijão!
http://www.lagarota.com.br/
http://www.asmeninasqueleemlivros.com/
Oi!
ResponderExcluirNão sabia que o livro iria virar filme esse ano, isso já faz querer muito comprar ele para poder ler antes de assistir.
Apesar de eu não ler muita coisa relacionada a religião gostei da proposta desse pois é algo real, e não sabia de modo algum que o cristianismo sofreu repreenda no japão, tenho certeza que ao fazer essa leitura o leitor aprende muito e começa a refletir sobre várias coisas importantes também
Oi, apesar de não ter o hábito de ler livros históricos, gostei do fato de apesar do tema ser complexo,ainda mais no Japão, ser tratado de forma leve o que ajuda a leitura não ser massante. Que bom que vc gostou, bjs
ResponderExcluirOlá! Adoro livros históricos e achei bem interessante que seja de um autor japonês e ambientado no Japão antigo. Livros assim são raros por aqui e a cultura oriental ainda é muito pouco conhecida, em contrapartida com a cultura norte-americana e europeia. O melhor de tudo é que trata-se de fatos, e eu adoro histórias reais.
ResponderExcluirBeijos!
Oii, tudo bem?
ResponderExcluirConfesso que o livro não me chamou a atenção... não curti a capa e apesar de gostar de livros históricos, não curti muito pelo fato de envolver religião, não curto livros do gênero. Sem falar que você disse ser bem parado, então, acho que não faria a leitura mesmo.
Vou passar a dica.
Bjos.
Oie amore,
ResponderExcluirSe fosse por essa capa... com certeza passaria a dica...
Mas ao ler sua resenha pude constatar que a história é bem interessante e cheia de ensinamentos, questionamentos e reflexões... isso me interessa bastante!
Dica anotada!
Beijoka!
Oi, tudo bom?
ResponderExcluirNão conhecia o livro e nem esse autor. A história não me chamou tanta atenção, mais por se tratar de religião mesmo, algo que não me interesso tanto. Mas quem sabe um dia eu dê uma chance. A capa não é muito atrativa, também. Adorei a resenha.
Até mais o/
Olá, Tamara querida!
ResponderExcluirSabia que é a primeira vez que eu comento uma resenha sua? Estou tremendamente feliz e percebo o quão inexperiente sou em relação a resenhar após ter lido a sua. Parabéns!!!
Quanto ao livro, bem, livros com essa temática não me agrada muito, ainda mais por se passar no Japão. Então, acho que não leria não.
Beijão
Olá.
ResponderExcluirUm assunto que não tenho o hábito de ler são os que nos levam as reflexões sobre religião, mas como esse livro traz uma história real do catolicismo numa narrativa leve com cenário diferenciado, acho legal ter ao alcance para aqueles momentos em que estou disposta a sair da zona de conforto.
Até mais!!
Leituras da Paty
Olá!
ResponderExcluirGosto bastante de leituras assim, de história e que ainda são baseados em fatos reais.
A religião em si, sempre foi motivo para brigas, questionamentos e até guerras. Acredito que esse livro seja só mais uma das coisas que comprovam isso.
Irei colocar na minha lista de leitura, sim. Só não sei se conseguiria aguentar até o final, devido as torturas pelas quais os padres passam. Acho isso muito injusto.
Essa capa me lembra a cada de um disco que eu gosto muito! É muito interessante quando o livro nos traz reflexões antes de qualquer outra coisa. Esse não é um genero que me chama a atenção mas me deixou curiosa, coloquei em minha lista.
ResponderExcluirOii Tamara, tudo bem? Adorei sua resenha! É a primeira que leio sobre este livro, e você conseguiu me deixar bastante curiosa a respeito do mesmo. Adoro livros reflexivos, mesmo quando são mais parados, sem tanta ação. E algo me diz que irei gostar da leitura, portanto já anotei sua dica! :)
ResponderExcluirBeijos!
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirEu ouvi falar desse livro por causa do filme, mas confesso que não me interessei muito. Mesmo depois de ler sua resenha e os elogios que você fez para a obra, não é um estilo de leitura que me interesse muito.
Uma leitura tão densa seria um pouco arrastada para mim, ainda mais com um tema que não me interessa tanto.
Vou passar a dica dessa vez, só porque o livro não é meu estilo, mas adorei conferir sua resenha!
Beijos!
Oi Tamara,
ResponderExcluirEssa obra pareceu ser complexa à primeira vista, mas sua resenha me mostrou que ela tem sua simplicidade de entendimento. Gostei bastante. O assunto me chama a atenção e o fato de ser baseado em uma história real, só aguça minha curiosidade.
Bjim!
Tammy
Oi colega (rs), como está?
ResponderExcluirConheço o livro em razão do filme japonês de mesmo nome que foi feito em 1971, cinco anos depois desse livro ter sido publicado.
Acho a premissa dele extremamente válida até porque nenhum autor, exceto Endo, abordou a questão do catolicismo no Japão, que hoje é praticado por uma porção bem reduzida da população.
Abraços e beijos da Lady Trotsky...
http://rillismo.blogspot.com
Olá,
ResponderExcluirEu não curto histórias que tenham como assunto religião, eu as evito sempre que posso. Além disso, a premissa desse livro não me agradou, não é algo que sinto vontade de ler sabe. Infelizmente, deixarei a dica passar, mas quem sabe não agrade outros leitores né.
Olá, Tamara
ResponderExcluirParabéns pela resenha, pois achei que o apanhado geral ficou muito bom. Eu não conhecia esse livro, e apesar de eu curtir histórias mais reflexivas eu acho que não leria por ter essa abordagem religiosa. Mas não deixo de achar interessante!
Beijos
Oii
ResponderExcluirA história não me chamou atenção por se tratar de temas religiosos. Estas divisões religiosas acabaram fazendo muito mal ao mundo, então tento passar longe de doutrinas e tal.
Acho ótimo que você gostou do livro e achou a leitura de fácil entendimento, mas hoje passo a dica. =)
Vícios e Literatura
Olá Tamara,
ResponderExcluirNão sabia que a Planeta tinha esse título no seu hall de obras publicadas e fiquei, particularmente, curiosa para fazer a leitura, pois adoro livros que acrescentam, que nos agregam conhecimento e nos fazem pensar. Entretanto, achei bastante ruim esse seu desejo por mais que, aparentemente, não foi saciado.
Vou deixar a dica anotada, mas não para ler de imediato.
Beijos
Olá, tudo bom?
ResponderExcluirNão curto muito livros que envolvem religião, então acho que um livro sobre a história do catolicismo não seria para mim. Outro ponto que me deixa receosa é a questão de ter deixado esse ponto sobre o catolicismo no japão em aberto, por exemplo. Entretanto, curti muito saber que é um desses livros com história real que nos faz refletir e que trazem ensinamentos. Por esses aspectos, eu daria uma chance ao livro. Ótima resenha!
Beijos
Oi, Tamara! Eu nunca li nada que falasse sobre o cristianismo, mas não sei se também é a minha praia. Tenho vontade de ler aqueles livros que os padres escrevem, também trazem mensagens marcantes. Fico feliz que a leitura tenha te agradado, mas, no momento, eu passo a dica. Beijos
ResponderExcluirOi! Não conhecia esse livro, mas ele também não me interessou. Gosto de conhecer novas culturas e saber um pouco mais sobre religiões, mas parece que nesse livro especificamente essa dupla não foi bem-sucedida. O fato do livro não trazer ação e ser meio parado me faz ter certeza de que não é a leitura para mim.
ResponderExcluirLegal saber que terá uma adaptação! Quem sabe eu assista e mude de ideia quanto ao livro. Por enquanto, não quero ler.
Beijos!
Oiii!
ResponderExcluirNão conhecia esse livro ainda. Ele chamou bastante a minha atenção, ele é bem diferente dos livros que tenho lido ultimamente. Eu leria esse livro só pelo fato de ele envolver religião. Gosto de livros que envolvem história, mesmo que tenha um pouco de ficção no meio, é o tipo de leitura que me atrai. Como vai sair a adaptação esse ano, já vou ficar ligada para ver.
Beijos
Olá!
ResponderExcluirSe dependesse da capa, certamente deixaria esse liro passar. Sim, me julguem, pois eu julgo o livor pela capa. Um dia aprendo...
Mas, ao ler sua resenha pude perceber o quão valiosa é essa obra, pelos ensinamentos, reflexões e boa estória.
Anotado a dica
Nizete
Cia do leitor
Olá!parabéns pela resenha
ResponderExcluirDepois que li fiquei com um super desejo de pedir este livro na próxima parceria.
Amo livros que evolvem religião .
Mas ainda quando colocam diversos personagens e mesmo continua sendo bom .
Amo ler sobre Novas culturas
E parabéns mais uam vez pela resenha e fico feliz que tenho sido proveitosa a leitura para vc.
Oiee Tamara ^^
ResponderExcluirAcho que tem um filme sendo lançado (ou já foi lançado e eu não fiquei sabendo) com uma premissa parecida com essa *-* Eu ainda não conhecia o livro, e até que fiquei curiosa depois de ver que você gostou, mas não é bem o que eu estou querendo ler agora, então acho que vou passar a dica. Fiquei curiosa para saber se o filme é desse livro ou adaptação de um parecido agora...haha'
MilkMilks ♥
Também gosto bastante em livros baseados em fatos reais, porém por ser ateia penso que o livro contém um assunto que não me interessa, parece ser realmente um livro ótimo, com uma historia bastante densa e bem estruturada, mas o catolicismo não é algo que me vejo lendo.
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