Nessa Parte I, Bryan é introspectivo, inteligente e lindo de morrer. É o famoso cara que todas as garotas - e garotos - querem. E Lilah ocupa o posto de primeira namorada do futuro badboy. Nesse namorico de escola, Mackenzie faz parte do grupo composto por Sebastian, Effy e Lilah, e numa das primeiras cenas dos dois juntos, já dá pra sentir que vai ser um romance intenso; Mack e Bryan cantam num karaokê e a tensão só aumenta quando ela descobre que, sim, ele canta MUITO bem.
"O som da voz de Bryan é algo que não dá para esquecer. É aquela que consegue criar uma marca; não só em seus ouvidos, mas que faz retumbar por semanas em sua cabeça. É o tipo de voz que mexe com seu coração."
Obviamente, Lilah morre de ciúmes dos dois, e a amizade entre ela e Mack fica estremecida. Passam-se algumas semanas, e a tragédia que assombra a cidade de Humperville acontece; Lilah vai embora sem avisar ninguém - inclusive Bryan, seu namorado - e ele fica destruído, assim como Mackenzie. Surge a amizade dos dois com Effy, a melhor personagem DO MUNDO, e tudo vai muito bem durante mais ou menos 2 anos. Entretanto, como o livro é um drama muito extenso, Mackenzie comete um erro quase imperdoável com Bryan, e foge de Humperville, deixando todo mundo pra trás, fazendo a mesma coisa que Lilah, na qual julgou tanto na época.
Depois de se passarem mais de 2 anos, e por uma ironia - ou não - do destino, Mack volta para sua cidade natal, e descobre que seu melhor amigo agora é Bryan McCoy, o gostoso badboy vocalista da The Reckless, banda de rock prestes a entrar em ascensão; sonho de todas, por ser inalcançável. Sua jaqueta de couro, o olhar matador e os coturnos pretos são sua marca registrada de cafajeste; ele não quer um relacionamento com ninguém, principalmente com a mulher que estragou sua vida na adolescência, e que seu coração traíra não deixa de bater acelerado por ela.
Em meio a muitos dramas, raiva e rancor, a Parte II do livro se concentra em Mack tentando reestabelecer relações com sua família quebrada, sua melhor amiga Effy e, de quebra, seu melhor amigo e amor da vida, Bryan. Ao longo da jornada, ela também acaba ganhando de brinde os meninos da The Reckless, e suas maiores fãs: Gravity, Willa, Faith, Bailey e, obviamente, Effy.
"— Você não precisa fazer isso. — Seguro seus pulsos e ela para.
— Preciso sim. É o que os amigos fazem, eles cuidam um do outro."
Fazendo essa introdução enorme sobre a história, pra vocês se situarem melhor, vamos à minha opinião. Como disse no começo, foi uma jornada bem intensa, e LONGA. O livro tem como tema principal o amadurecimento de duas pessoas quebradas, machucadas pela vida, que precisam se reerguer sozinhas para, enfim, ter um relacionamento.
Eu adoro o estilo de romance slow burn (que acontece aos poucos) e o clichê friends to lovers (melhores amigos que se apaixonam), mas creio que a autora poderia ter dividido o livro, ou cortado algumas partes que, pra mim, não fizeram tanto sentido. Foram muitos detalhes que poderiam ter sido omitidos, mas que não tira a magia da obra. A construção dos personagens está impecável, os meninos da banda são INCRÍVEIS, e creio que as cenas de romance entre Bryan e Mackenzie - quando não estão brigando - foram muito bem escritas, e apaixonantes também.
"Já me passou pela cabeça que o toque de Bryan é o mais intenso e marcante que já experimentei. Que o olhar dele consegue atravessar a minha alma, atingir meu coração e fazer todo o rebuliço aqui dentro. Eu já senti que a sua presença não é só prazerosa, é essencial."
É um New Adult que precisa ser lido pouco a pouco; não dá pra devorar um livro desses. Tem o enredo central, sim, mas fiquei muito feliz que a autora soube dar a devida importância aos personagens secundários, e estou simplesmente louca pra ler os próximos livros dos meninos da banda. Dos principais, Bryan é de longe meu favorito; ele sofreu muito, e mesmo que tenha agido inconsequentemente em muitas partes do livro - o que me irritou bastante, confesso -, ele é verdadeiro, e nunca escondeu seus sentimentos por Mackenzie, muito menos suas intenções. Mackenzie teve redenção no final, mas a achei muito imatura, e egoísta em vários momentos; era como se ela não quisesse que o Bryan vivesse a própria vida, e até a metade da Parte III, eu não a perdoei por isso.
"Essas garotas são como a minha família, então, se você quer fazer parte dela, por favor, não seja o tipo de garota que acredita que o certo deve estar acima dessa lealdade. Eu mato e morro por cada uma delas."
A The Reckless também não fica de fora das palmas. Nunca pensei me apaixonar por tanto homem ao longo de um livro, mas esses meninos fizeram o impossível acontecer (risos) Ashton é o pegador mor, e o melhor amigo do mundo; Aidan é uma pessoa incrível, e daria o mundo por quem ama; Finnick é o metódico, lindo e controlado, e por isso o que estou mais curiosa pra desvendar; Chase é um FOFO, e eu amo muito esse garoto, não tem nem como.
Eles e Bryan formam uma equipe de dar inveja em muitas bandas por aí, e a amizade entre todos eles é maior que tudo. Eu considero pessoas que não são meu sangue como minha família, e ver esse tipo de relação em um livro é simplesmente TUDO pra mim. Demonstra que a autora sabe qual é a importância dos amigos em nossa vida, e isso foi um dos pontos mais importantes pra mim no livro.
"Tínhamos um diamante com rupturas abaixo do nome The Reckless. Garotos imprudentes que precisam ser lapidados. [...] Tínhamos uma banda e um propósito. Foi assim que quatro garotos, com uma carga emocional pesada, tornaram-se amigos. Não diria que os membros do clube dos quatro contariam tudo da vida um para o outro, mas com certeza mataríamos um pelo outro."
Enfim, poderia dissertar sobre muitas coisas acerca do livro mas, em suma, Sintonia Perfeita é sobre redenção, recomeços, perdas, erros e um amor capaz de perpassar as barreiras do tempo e da dor pra se consolidar. Não sei se iria querer um drama tão intenso assim pra minha vida, mas reconheço que foi um trajeto de amadurecimento emocionante. Sim, chorei em muitas partes, marquei muitas coisas, e apesar do livro ter problemas, não tiro o mérito da autora, pois foi maravilhoso ver os dois finalmente se colocando nos eixos, um pelo outro.
Espero muito que o segundo livro - do Aidan - seja uma ótima experiência, e que os próximos também. Recomendo a série para os que buscam um drama intenso, e uma jornada inesquecível!
"Acho que faz parte de amar alguém. Você acaba se apaixonando como um todo. Qualidades, defeitos. Momentos bons e ruins. Tudo faz parte da história que você construiu com a pessoa que ama."
Livro: Sintonia Perfeita #1Cortesia: Amanda Maia (Autora Parceira)Número de páginas: 1223Bryan McCoy é o nome do problema de Mackenzie Wilde.Sorriso cafajeste, andar que esbanja confiança, jaqueta de couro e os coturnos pretos são a marca registrada do garoto que um dia foi o melhor amigo de Mackenzie.
Quase dois anos depois de um incidente, que acarretou o fim de uma amizade de anos, Mackenzie está de volta à pacata cidade de Humperville, o lugar que se esforçou tanto para deixar para trás. Determinada a não se deixar abalar pelos erros que cometeu no passado, tentará se concentrar nas aulas de jornalismo e reconstruir o relacionamento com sua família.
Mas Bryan não se esqueceu da dor que a amiga lhe causou, nem da maneira como o apunhalou pelas costas. Diferente de tudo que Mackenzie se lembrava, ele agora é um amargurado e rancoroso vocalista da banda The Reckless e determinado a mostrar o que as marcas deixadas por ela fizeram com seu coração.
Um comentário
Menina, você tem toda razão ao dizer que o livro fosse menor, se rolasse uma comunicação aberta e sincera ali. Achei o livro bem fluido e realmente, a inserção de tantos personagens, foi um toque agradável no livro. Deixou a curiosidade para os próximos.
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