Oi, pessoal! Estive um pouco sumida do Observatório Literário, mas fim de semestre não é fácil para ninguém, não é mesmo? Vamos direto ao que nos interessa! Um dos primeiros temas da coluna foi expandindo o horizonte, onde eu dei algumas dicas para quem quer sair um pouco da zona de conforto literária, e a Bruna também fez uma postagem muito legal aqui sobre preconceito literário. Estamos mais do que acostumados a acompanhar discussões a respeito do gosto alheio nesse meio, além de toda aquela conversa "intelectual" sobre como a literatura está perdida no nosso tempo. Semana passada eu acompanhei outro debate (se é que podemos chamá-lo assim) sobre o mesmo assunto, com os mesmos argumentos e as mesmas brigas de ego de sempre (estou começando a achar que eu gosto de me torturar vendo essas coisas - risos).
Em primeiro lugar, eu acredito que ninguém é alguém para julgar o que o outro está lendo (muito menos ficar dando palpite). Somos pessoas diferentes e aprendemos coisas diferentes com experiências diferentes (e livros são experiências). Uma única história será aproveitada de infinitas maneiras pelos leitores ao longo do tempo, inclusive por aqueles que optaram por não ler.
Se você está lendo um determinado livro, quer para expandir o seu senso crítico, ou simplesmente por diversão, não cabe a ninguém ir opinar. Eu sou uma grande defensora de que é maravilhoso evoluir o gosto literário (e isso não tem nada a ver com clássicos, é somente ir além do que você já lê e se aprofundar), mas eu não quero ninguém vindo me dizer que eu preciso ver tal filme cult ou que só posso apreciar determinadas obras de arte, vamos parar de colocar a leitura em um pedestal e lembrar que literatura também é entretenimento.
Por outro lado, eu também acredito que nós não podemos levar toda e qualquer crítica feita a algum livro (ou gênero) que lemos para o lado pessoal. Se, por exemplo, alguém diz que determinado livro é superficial, não quer dizer que seu gosto seja superficial. Aproveite as críticas para analisar um novo ponto de vista da história que você gostou tanto. Eu mesma tenho um bocado de livros que considero particularmente "ruins" por diversos fatores, mas eu amo e continuo lendo mesmo assim. O importante é não amar cegamente.
É claro que devemos debater sobre a qualidade dos livros, sobre a importância da leitura no geral, talvez devamos até procurar não aceitar qualquer coisa que nos é oferecida para lermos só pelo consumo, só pelos números. Mas no fundo, sejamos mais sensatos e menos arrogantes, vamos ler o que gostamos em paz, o que quer que seja, e tudo certo, não é?
Espero que tenham gostado do tema de hoje, deixem as opiniões de vocês, eu adoro saber!
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6 comentários
Também partilho da mesma opinião! Só acho um pouco triste quando alguns blogueiros postam determinada resenha e dão sua opinião. A gente vai lá, comenta que não quer ler ou que simplesmente não gosta daquilo e o blogueiro acha ruim.
ResponderExcluirAconteceu comigo estes dias em um outro blog que acompanho e o pior, não foi só comigo. Foi com vários leitores que opinaram diferente da vontade em conhecer o livro ou filme, nem me recordo mais.
Ficou chato.
Acredito no respeito. Cada um que leia o que lhe for mais agradável. Seja hot, romance, ação, fantasia, religioso. Sabe o que mais importa?
Nunca deixar de ler!
Adorei o post!!!
Beijo
Luana!
ResponderExcluirNo meu ponto de vista, livros e filmes, são algo bem pessoal. Por vezes vemos um 'endeusamento' de determinado livro e quando vamos ler, ele nem era essas coisas todas. E por que?? Porue tudo depende de nossas experiências pessoais, nossas vivências, nosso momento...
O que é bom para você pode não ser bom para mim.
E como ormadoras de opinião, o que podemos fazer, é mostrar o nosso sentimento e indicação, mas nunca jamais tomar as dores pelo livro/autor/filme e menos ainda, critivar porque fulano não leu ainda tal livro ou leu aquele outro...
Acho o debate sempre importante e cada um de nós temos o direito de lermos o que quisermos...
Desejo uma ótima semana!
“A poesia contém quase tudo que você precisa saber da vida.” (Josephine Hart)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA novembro 3 livros, 3 ganhadores, participem!
Oi Luana!
ResponderExcluirSuper concordo com vc viu, gostos são bem diferentes de outros e nos cabe respeitar cada ponto de vista de outras pessoas...
Se eu gosto vc pode não gostar e vice e versa, então, respeitar sempre a opinião dos outros...
Bjs!
Gosto não se discute. Ja vi resenhas de livros que varios blogueiros julgaram como ruins e eu amei. Da mesma forma que odiei livros que o mundo adorou
ResponderExcluirOi Luana ;)
ResponderExcluirAdorei o Observatório como sempre, é o melhor quadro do blog S2
Hoje mesmo estava no Skoob e me deparei com uma mensagem de um usuário em uma das comunidades. Ele dizia que decidiu excluir vários amigos da rede social, porque não aguentava mais ver a timeline dele cheia de livros sem conteúdo, chatos, etc...
É nessas horas que fico pensando como pessoas que gostam de literatura, e que em geral deveriam ter uma mente mais aberta, as vezes podem ter o pensamento tão pequeno! Como você disse é bom evoluir, mudar de gostos e tal... eu mesma já mudei tanto, que livros que eu gostava antigamente se fosse ler hoje tenho certeza que não gostaria tanto, mas o principal é ter respeito, sempre!
Diga não ao preconceito literário!!!
Bjos
Olá
ResponderExcluirMeu cunhado é assim. Fala que o tipo de livro que eu leio seria para uma menininha de 15 anos ler. Eu acho isso uma das coisas mais ridículas do mundo. Pra começar que nossas escolas querem que alunos de 16 anos leiam Machado de Assis. Gente, hoje, com 24 anos, eu ainda não me sinto preparada pra ler os grandes clássicos brasileiros, imagina com 16 anos? Eu leio o que sinto vontade de ler, ponto. E eu tiro verdadeiras lições de tudo que leio. Tenho o hábito de ler muito livro infantil e infanto-juvenil. E eu amo. Tiro grandes aprendizados de todos e nem todo livro tá ai pra te ensinar algo. Alguns são pra te distrair e isso é ótimo. Amei essa discussão.
Vidas em Preto e Branco