Dia de Quotes [36]

Oi, oi, gente!
Para o Dia de Quotes de hoje eu trouxe algumas das minhas citações favoritas da obra A Fortaleza do Dragão, segundo volume da série Os Mistérios de Warthia, da autora nacional Denise Flaibam. Eu sempre gostei demais do gênero fantasia e Os Mistérios de Warthia é uma das minhas séries favoritas. Algumas pessoas têm bastante preconceito com as obras dos nossos autores e eu realmente não entendo isso porque, para ser bem sincera, muitas obras nacionais deixam as estrangeiras no chinelo. Acho importante nos apoiarmos cada vez mais e divulgarmos cada vez mais nossos autores. Então, vamos para a postagem.



Os Mistérios de Warthia foi a primeira série da Denise, mas atualmente ela já tem diversos outros livros publicados, quase todos de forma independente. Seus títulos são Rubi de Sangue, As Coisas Que Perdemos e Mônica e Enzo e Todos os Dias, romance mais recente e coisinha mais fofa que tem dado o que falar entre os blogs literários. ♥]

Sinopse A Fortaleza do Dragão

ABANDONADO O REINO DO NORTE, É HORA DE VAGAR PELA IMENSIDÃO INÓSPITA E PERIGOSA DO GRANDE DESERTO.Depois de descobrir que seu destino está ligado ao destino daquele mundo, Serafine Delay está para confrontar o Reino mais traiçoeiro de Warthia. A escolhida dos Deuses precisa se fortificar para enfrentar a tormenta que tem pela frente e, para isso, contará com a ajuda do jovem Rei, Jon Tytos. O senhor do Oeste lhe oferece treinamento com os melhores arqueiros de toda Warthia, enquanto a garota disciplina sua mente para o controle da segunda arte elemental.

As Trevas irão ressurgir e, com elas, antigos segredos terão suas respostas colocadas à mesa. Em meio ao jogo das sombras, até onde Serafine irá para salvar aqueles em quem confia? Em quem ela pode confiar?

O passado de Ývela e Jarek volta para assombrá-los enquanto Guillian luta para manter o equilíbrio em meio a um quarteto atormentado.

Na Fortaleza do Dragão, destinos irão colidir. {Skoob}

O que era Warthia senão um eterno mistério?

Também tinha que aturar sua mente vagando em devaneios deveras constrangedores como, por exemplo, pensar em Jarek. Quando estava de vigia, pegava-se observando o corpo adormecido do guerreiro tempo demais.

– Estou tentando te fazer sorrir. – Serafine desconcertou-se com o olhar dele; havia perturbadora intensidade ali, algo mais profundo do que Jarek ocasionalmente se deixava expressar. – Gosto do seu sorriso, princesa.

– Acalme-se, Serafine. – A voz austera de alguém chegou aos seus ouvidos. [...] A interrupção foi suficiente para impedir que qualquer ala condenada aparecesse, mas ela sentiu a súbita mudança nos ares, como se o Sol tivesse se escondido por alguns instantes. Por uma das janelas, visualizou nuvens negras desaparecendo lentamente do céu. – Não queremos um dilúvio na Fortaleza.

 – Eu luto pelo que acho justo. E acho justo lutar por você e pelo seu povo. 

Serafine foi levada até o cômodo que dividiria com seus guardiões. Guillian, assim que se deitou, caiu no sono e começou a resmungar sobre serpentes assustadoras – apesar de o felpudo ter forçado a afirmação de que iria permanecer acordado para a segurança de todos ali presentes.

– Ela é a escolhida. – Serafine encarou Luke, encontrando fascínio naqueles olhos claros. – A esperança de Warthia. – Ele lhe fez um aceno respeitoso com a cabeça e foi imitado por seus lordes.

Jarek não se despediu da família. Lançou a Mynna e Leyona um olhar puro, carregado de amor. Deixou despencar todas as muralhas que erguera em volta de seu coração e usou daquele sentimento com intensidade ao observar sua família; ao voltar-se para Serafine, encontrou-a desamparada a analisá-lo. Ele desejou dizer algo a ela, mas estava desolado pela despedida, mal encontrando palavras para si mesmo.

– Três guardiões e nenhum deles têm a ficha limpa. – Guillian brincou. – Que belos protetores nós somos. 

– Eles vão morrer. Todos vão morrer e eu não posso fazer nada. – Sussurrou. Havia lágrimas em seus olhos; Serafine ficou desamparada.

– Não... Posso me despedir. Às vezes, dizer adeus pode realmente significar adeus. E não quero isso.

– Seja forte e resista ao poder oferecido. O lado negro pode ser forte, mas a bondade supera qualquer coisa.

– Diz a lenda que o inverno congelou as almas dos sulistas.

– Sei que lhe parece injusto agora, Serafine, mas há certas verdades que devem vir na hora certa. Às vezes, a ignorância é uma benção.

– Não somos mais do que almas condenadas a destinos cruéis, princesa. – Jarek se aproximou, segurando suas mãos. – E você, Serafine... Sempre querendo ajudar aqueles que não podem ser ajudados.

Jon Tytos, o destemido, era como o chamavam. Um Rei que lutava pela honra de seu povo.

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