Resenha - O navio das noivas

02 agosto 2016




Austrália, 1946. É terminada a Segunda Guerra Mundial, chega o momento de retomar a vida e apostar novamente no amor. Mais de seiscentas mulheres embarcam em um navio com destino a Inglaterra para encontrar os soldados ingleses com quem se casaram durante o conflito.
Em Sydney, Austrália, quatro mulheres com personalidades fortes embarcam em uma extraordinária viagem a bordo do HMS Victoria, um porta-aviões que as levará, junto de outras noivas, armas, aeronaves e mil oficiais da Marinha, até a distante Inglaterra. As regras no navio são rígidas, mas o destino que reuniu todos ali, homens e mulheres atravessando mares, será implacável ao entrelaçar e modificar para sempre suas vidas.
Enquanto desbravam oceanos, os antigos amores e as promessas do passado parecem memórias distantes. Ao longo da viagem de seis semanas — apesar de permeada por medos, incertezas e esperanças — amizades são formadas, mistérios são revelados, destinos são selados e o felizes para sempre de outrora não é mais a garantia do futuro que foi planejado.
Com personagens únicas e uma narrativa tocante, Jojo Moyes conta uma história inesquecível que captura perfeitamente o espírito romântico e de aventura desse período da História, destacando a bravura de inúmeras mulheres que arriscaram tudo em busca de um sonho.

Livro:  O Navio das noivas
384 páginas || Skoob || Editora: Intrínseca || OndeComprar







"A primeira vez que o reencontrei, senti como se eu tivesse levado um soco.
Eu já havia escutado essa expressão milhares de vezes, mas até então nunca entendera seu verdadeiro significado: demorou um pouco até minha memória estabelecer um vínculo com o que meus olhos estavam vendo, depois um choque percorreu meu corpo, como se eu tivesse acabado de levar um forte golpe. Não sou uma pessoa fantasiosa. Não embelezo minhas palavras. Mas, com toda a sinceridade, posso dizer que cheguei a ficar sem fôlego.”

Em 1946 a segunda guerra mundial chegara finalmente ao fim, porém o mundo ainda estava destruído e aos poucos a ordem era restabelecida. Soldados ainda permaneciam feridos em leitos de hospitais, enquanto outros ainda não haviam conseguido voltar para suas casas. Já para as famílias que estavam a espera de seus filhos, maridos e irmãos o desespero e o medo eram constantes, e mesmo depois de tanto tempo mulheres que tinham casado no auge da guerra com soldados a quem amavam ainda não haviam reencontrado seus maridos. Foi a partir disso que muitas Australianas, com muita coragem e vontade de realizar seus sonhos, se inscreveram para fazer uma travessia de navio até a Inglaterra, para finalmente poderem estar nos braços de seus amores. Entre elas estavam quatro mulheres de fibra, com personalidades fortes e com muitos sonhos na bagagem. Mulheres que temiam o que lhes esperava no outro lado do oceano e que pela primeira vez arriscavam sair para o mundo sozinhas.

"Nossa cabine, com quatro beliches, é uma das muitas que foram instaladas no que aparentemente foi um monta-cargas gigantesco, e eu a divido com três garotas que parecem boas pessoas. Uma delas, Jean, tem só dezesseis anos, mas, por incrível que pareça, ela não é a mais jovem. Pelo visto, tem duas meninas de quinze anos a bordo. Elas são casadas com ingleses e estão viajando sozinhas. Não consigo imaginar o que meu pai teria feito se, aos quinze anos, eu tivesse avisado que ia me casar... mesmo que fosse com você, querido. Também estou dividindo a cabine com uma mulher muito quieta que trabalhou no Hospital Geral da Austrália no Pacífico. Há uma terceira, que acho um pouco esnobe. Não posso dizer que temos muito em comum, a não ser pelo objetivo."

Enquanto acompanhamos os preparativos para o embarque e logo depois o início da viagem, em 2 de julho de 1946, no HMS Victoria, um porta-aviões utilizado durante a guerra, conhecemos Jean, Frances, Margaret e Avice, quatro mulheres muito diferentes que dividiam uma pequena cabine no navio. Aos poucos mergulhamos em suas histórias de vida, seus receios e o que tiveram de enfrentar para chegar até ali e também percebemos toda a incerteza da vida que as esperavam. Margaret era uma mulher grávida com uma família especial e amorosa, Jean era apenas uma menina quase criança solitária, que precisava apenas de atenção e amor. Já Frances era uma enfermeira silenciosa que serviu durante toda a guerra e que guardava muitos segredos que ameaçavam destruir sua vida e tudo o que ela construíra até ali e por fim havia Avice, descendente de uma família muito rica de Sydney, uma garota muito esnobe com os que a cercavam, mas que também aos poucos foi mostrando seu lado humano e seus receios.

"- Fico tentando imaginar o que ele está pensando agora, porque a pior coisa de esperar tanto tempo por cartas é saber que todos os sentimentos podem estar obsoletos. Coisas com as quais ele podia estar aborrecido talvez já tenham passado. Um pôr do sol que ele descreveu já foi há muito tempo. Nem ao menos sei onde ele está. Mas imagino que todas nós esperamos que os sentimentos deles por nós não tenham mudado, mesmo sem termos como nos falar. Acho que este é um teste de confiança."

Nessa obra fascinante Jojo Moyes nos leva a risos e lágrimas e nos faz mergulhar diretamente no pós guerra e nos sentimentos mais profundos das pessoas. Acompanhamos tensos e ansiosos essa viagem difícil em um navio velho e vemos as mulheres tendo de dividir seu pouco espaço com armas, aviões e mil oficiais que estão voltando para casa, e ansiamos para que haja apenas um final feliz.

"Para algumas mulheres, os dias eram marcados por redigir cartas e por orações; para outras, por palestras e filmes, intercalados com caminhadas pelas áreas liberadas do convés ventoso ou por partidas do estranho jogo de bingo. Com alimentação garantida e a vida ditada por regras, havia poucas decisões a tomar. Abandonadas naquela ilha flutuante, elas se tornaram apáticas e se acostumaram ao novo ritmo, a não ter nada ao redor, exceto a mudança lenta do clima, aos pores do sol cada vez mais espetaculares e ao oceano sem fim. Aos poucos e de forma inevitável, assim como uma mulher grávida não consegue imaginar o parto, se tornava mais difícil para elas pensar no seu lugar de destino. Imaginar o desconhecido demandava enorme esforço.
De qualquer jeito, era ainda mais difícil pensar no passado."

Essa é uma história de romance, mas acima de tudo também é uma história de força, coragem, amizade e de sonhos permeados por dúvidas. É uma história de homens que fizeram a guerra, mas também uma história de mulheres que tiveram de aquietar seus corações e esperar boas notícias, esperar que seus maridos estivessem vivos no próximo dia e esperar que elas conseguissem passar por todas as dificuldades surgidas em seus caminhos.

"Os primeiros raios de luz apareceram no horizonte a milhares de quilômetros de distância, pouco antes das cinco da manhã. Ele contou para ela que o nascer do sol podia variar de um dia para outro, dependendo da localização do navio em relação a Linha do Equador. Algumas vezes, o nascer do sol podia ser lento e lânguido, enchendo gentilmente o céu com uma suave luz azulada. Em outras ocasiões, era apenas uma centelha rápida e quase agressiva, como se um curto-circuito fizesse o céu amanhecer. Explicou como, na época em que era um jovem recruta, conseguia listar quase todas as constelações, o que o enchia de orgulho. Ele as observava desaparecer lentamente ao nascer do dia, para desfrutar da magia do seu reaparecimento horas mais tarde. Mas com o início da guerra, se tornara impossível contemplar o céu noturno por mais de um minuto sem ouvir o ronco distante de um avião inimigo. 


- Então isso perdeu o sentido para mim. Agora acho mais fácil não olhar."



[ - Minhas Impressões - ] 

Estou tendo sérias dificuldades para falar dessa obra e do quanto ela me tocou. O Navio das Noivas foi um livro que me encantou desde que conheci a sua sinopse, mas também superou todas as expectativas que eu tinha e eu mergulhei fascinada em suas páginas a fim de descobrir logo o final mas também me peguei em alguns momentos lendo devagar para que o fim não chegasse e para que eu não tivesse de deixar para trás personagens e momentos tão cativantes.

Quando comecei a leitura, imediatamente tive a impressão de que estava embarcando no navio com aquelas mulheres tão cheia de esperanças e que faria a travessia ao lado de cada uma delas, pois as descrições da autora do ambiente e dos sentimentos foram muito perfeitas e fiéis a realidade.

O primeiro ponto que me chamou atenção nesse livro foi o fato de a maior parte dele se passar em um navio, cenário que eu gosto muito e estranhamente sempre me lembra o Titanic. Além disso também gostei muito do fato de ser uma obra que traz como protagonistas mulheres sonhadoras que estão saindo de sua zona de conforto para ir ao encontro  de homens que elas amavam. Esse livro ainda me cativou profundamente por ser um romance que aborda amizades, intrigas, famílias e também o amor,  no entanto a parte romântica não é melosa ou extremamente descrita, é mais um romance no sentido de reencontros, espera e de querer fazer dar certo um relacionamento com todas as suas nuances.

Como ponto negativo em relação a obra não há nenhum a ser destacado, porém a minha curiosidade ilimitada ficou extremamente aguçada para descobrir em detalhes como foi a vida de cada mulher após aquele desembarque, mas racionalmente sei que o fato de não sabermos cada destino foi um charme a mais para toda a beleza da história. Além disso suponho que para os leitores que gostam de um pouco mais de ação, a narração de tudo o que se passava no navio pode ser entediante, porque eu não descreveria essa obra como cheia de ação, no entanto esse ritmo mais detalhado sobre o dia a dia das mulheres, a aventura de guerra e seus sentimentos para mim  acabou sendo um ponto forte a favor do livro.

A obra é dividida em um prólogo e mais 27 capítulos e é toda narrada em terceira pessoa. No prólogo acompanhamos uma senhora que está fazendo uma viagem pela Índia com sua neta. No meio do caminho ambas encontram um lugar onde acontece o desmanche de navios, e de repente a senhora lê o nome do navio que está sendo destruído no momento e fica perplexa, resgatando várias lembranças a muito esquecidas. Logo em seguida começamos a leitura do capítulo 1 e nele voltamos para o ano de 1946 e todo o início da viagem de navio, e apenas no final do livro descobrimos quem era aquela senhora que estava na Índia e que teve as lembranças despertadas.

Durante a leitura dos primeiros capítulos temos uma espécie de introdução onde podemos conhecer cada mulher. Confesso que inicialmente a única que me cativou foi Margaret, a mulher grávida e muito apaixonada pelo homem a quem estava indo encontrar e também muito devotada a família, porém a medida que fui fazendo a leitura também fui cativada por Jean, uma menina aparentemente muito leviana, mas a medida que vamos conhecendo-a e seu histórico de vida também nos afeiçoamos a ela e foi uma das personagens cujo o final me deixou triste e intrigada. Também fiquei cativada por Frances, a enfermeira tão calada e tão cheia de segredos, foi a pessoa mais misteriosa em todo o livro e alguém com uma linda história de vida. Por fim a última mulher da cabine, Avice foi a que menos me cativou, embora os acontecimentos em sua vida nos últimos capítulos do livro foram chocantes e tristes, porém sua personalidade não foi a melhor. Mas ao final senti que tinha mergulhado na alma de cada uma daquelas mulheres e conhecia seus sentimentos mais profundos.

Há também os personagens masculinos, como o comandante do navio, um homem acostumado a viver no mar e na companhia de seus navios, e através dele somos capazes de sentir na pele todo o terror que cada homem passou na guerra. Outro personagem que me cativou de forma profunda foi Nicol, um fuzileiro do navio com muitos traumas pessoais e que acabou encontrando em uma daquelas mulheres uma grande amiga.

Considero que Jojo Moyes foi muito bem sucedida com a escrita desse livro. Ela nos traz um tema ainda pouco explorado, pois no geral vemos o auge da guerra e suas tragédias, mas Jojo inovou e nos trouxe uma obra com o que veio depois, o ato de juntar os cacos que sobraram e tentar  reconstruir tudo novamente, além de a autora ter conseguido transmitir muito  o sentimento da época.

No início do livro a autora nos conta que essa foi uma viagem que realmente aconteceu e que sua avó foi uma das pessoas que fez parte das mulheres que estavam no navio, o que deixou o livro ainda mais real. Além disso no início de cada capítulo encontramos referências de jornais ou outros livros falando a respeito da viagem ou de fatos da época.

Recomendo esse livro para todos os fãs de Jojo Moyes e também para aqueles que ainda não conhecem a sua obra, pois creio que este é um ótimo livro para começar. Além disso recomendo para todos aqueles que gostam de histórias de coragem e também histórias que envolvem a segunda guerra mundial e seus desdobramentos.

24 comentários

  1. Olá
    A sua resenha é a primeira que leio a respeito desse livro e confesso estar bem curiosa para conferir, ainda mais porque amo a escrita da autora e tenho muitas expectativas sobre esse enredo. Achei interessante saber que a viagem realmente aconteceu. Ela sempre surpreendendo né?! Espero poder ler em breve.
    Beijos, Fer
    www.segredosemlivros.com

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  2. Olá tudo bem?
    Eu nunca li nada da Jojo, mas confesso que tenho muita curiosidade de começar algumas das diversas obra da autora. Esse daí acho que seria uma grande opção pois sou muito fã de livro que tenha como plano de fundo as grandes guerras, mas devo concordar com você sobre os autores usarem mais os pontos auge do que o final quando tudo tá em pedaços e coisa e tal. Adorei ler a resenha e ver suas opiniões sobre a mesma, principalmente em saber que a avó da autora participou desse embarque. Sem dúvidas da uma realçada de realidade muito bacana para a obra. Adoro também essas capas da autora feita só de sobreamento. Até mais vê
    Bjks

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  3. Oi Tamara, o pano de fundo de segunda guerra mundial é sempre um bom motivo ara eu querer ler um livro, mas como se trata de Jojo Moyes, quero ler MESMO!!! Adorei a forma como você descreveu o enredo e isso me deixou bem curiosa quanto a narrativa.
    Adorei saber sua opinião.
    Meu Amor Pelos Livros
    Beijos

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  4. Ola Tamara lindona amei a premissa do livro e o fato de relatar a vida de algumas mulheres me chama muita atenção, sendo que cada uma tem suas dificuldades e alegrias além do fato da amizade as unir. Acredita que ainda não li nada da Jojo e pretendo começar com esse livro, que capa linda e delicada. Amei a resenha. beijos

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  5. Ai, Tamara, suas resenhas são sempre tão sensíveis que me deixam apaixonada pelo livro mesmo quando eu nunca o li. Eu estou bem curiosa com esse, já tinha visto essa capa linda e me interessei, mas ainda não sabia nada da história e adorei conhecer aqui na sua resenha. Você conseguiu expressar o quanto essa leitura é intensa e eu tenho certeza de que vou gostar bastante.

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  6. Oi!
    Eu li faz já um tempo um livro da Jojo - "A Última Carta de Amor" e gostei, mas também não foi nada excepcional.
    Ao ler resenhas do livro dela, mais o livro que li, eu percebi que a autora gosta bastante de escrever romances que tenham importância em momentos históricos, ou vice-versa.
    Acho bem interessante a história se passar num navio, algo um pouco diferente, e mais ainda a escolha da autora de mostrar o depois da guerra. Porque, querendo ou não, sabemos bastante coisa do que aconteceu. Mas depois, é como se não existisse.
    As histórias das personagens femininas devem ser bem bonitas e até tristes. Fiquei curiosa para ler esse livro.
    Bjss

    http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/

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  7. Olá amoreca tudo bem¿
    Apesar de não curtir esse enredo, declaro que fiquei um pouco curiosa pra ler esse livro, parece se tratar de uma história belíssima.
    Ainda não tive o privilégio de ler nada a JoJo mais me parece se tratar de uma excelente autora... quem sabe uma hora eu leia algo....
    Beijokas!!!
    www.facesdeumacapa.com.br

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  8. Oi, flor.

    Acredita que ainda não li nenhum livro da Jojo? Eu sempre fico em duvida se leio ou não, pois as vezes acho que a história não vai me agradar. Achei bem legal a proposta da trama e que tenha se passado na época da segunda guerra mundial. Fico feliz que vc tenha gostado da leitura e espero conferir em breve.

    Beijos!

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  9. Olá,

    Estava morrendo de vontade de ler uma resenha deste livro. Gostei muito do que você expôs, dos sentimentos que as protagonistas sentem, da coragem delas em se arriscar em alto mar e principalmente do pano de fundo da história, que é a pós guerra, que sem dúvidas deixou muitas sequelas para as pessoas. Imagino que realmente seja uma obra delicada e que sabe nos tocar profundamente. No momento estou optando por leituras mais leves, mas em breve espero adquirir o meu exemplar.

    Abraços
    Cá Entre Nós

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  10. Olá, Tamara.
    Confesso que nunca tinha lido nada a respeito desse livro. Via a capa em tudo que é site de compras que eu entro, mas nunca parei pra ler sequer a sinopse. E agora? Descobri que preciso desse livro pra ontem!
    Nunca li nada da Jojo. Estou com Como eu era Antes de Você aqui pra ler, mas depois de conhecer a obra através do filme, minha empolgação caiu um pouco.
    O navio das noivas me chamou a atenção imediatamente pela época em que sua história se passa: 1946. Gosto de ler tudo o que envolve a segunda guerra mundial, e com tantos elogios a esta obra, fica difícil não desejar lê-la.
    Adorei a resenha.

    Confissões de uma Mãe Leitora

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  11. olá Tamara,
    Desde o lançamento desse livro estou louca para ler, primeiro porque amo a Jojo e segundo porque livros com a temática da guerra me agradam bastante. Acho que foi, mesmo, bem inovador da parte dela escrever sobre o pós guerra e isso me fascinou ainda mais - e também me deixou ansiosa.
    Gostei de tudo o que você apresentou, mas o que mais me agradou foi saber que as mulheres são sonhadoras e que a história se passa em um navio - isso também me remete ao Titanic.
    Acho que não vou poder mais evitar, preciso desse livro para ontem.
    Parabéns pela incrível resenha.
    Beijos,
    Um Oceano de Histórias

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  12. Oi ! Ual que resenha !
    Sou suspeita para falar porque simplesmente amo a Jojo ! Cada livro que ela escreve se torna o favorito e assim vai. O fato dela sempre escrever as mulheres com essas perspectivas de vida, independente do ano que ela vive e incrível. A mulher realmente sabe captar o melhor.
    Mas, voltando nunca tinha lido nenhuma resenha do livro. Geralmente evito para não criar grandes expectativas. Mas, espero que quando for ler o livro consiga sentir as emoções que o livro parece despertar. Fiquei realmente curiosa com o final e desfecho das 4 mulheres.
    Parabéns pela resenha incrível! :)

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  13. Oi Tâmara, recentemente eu li Como eu Era antes de você e fiquei com muita raiva da Jojo Moyes e traumarizada também. Mas realmente ela sabe conduzir uma história! Eu achei ainda mais interessante o enredo ainda depois de saber que essa viagem realmente existiu e que uma das mulheres era a avó da autora. Achei muito bacana você contar esse fato aqui.
    BJ

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  14. Oiee Tamara ^^
    Acho que nunca li um livro com premissa pós-guerra, a maioria acontecia antes ou depois da guerra, ou até mesmo no período entreguerras. Gosto muito dos livros da Jojo, e este é um que estou doidinha para ler, principalmente por conta do contexto histórico, que sempre me chama a atenção em livros, filmes e séries. Fico feliz em saber que você gostou do livro, foi a primeira resenha dele que eu li, e já me deixou animada.
    MilkMilks ♥

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  15. Oie!
    Eu ainda não li esse livro, mas estou bem curiosa, ainda mais por se tratar de uma história escrita pela jojo. Eu gosto das histórias criadas por essa autora, pois sempre tem algo a emocionar e a refletir. Estou aos poucos comprando os livros dessa autora, pois quero todos na minha estante rs
    Bjks!
    Histórias sem Fim

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  16. Oi,
    Por quê as capas dos livros da Jojo são tão lindas? Eu só li um livro da autora e me apaixonei completamente pela sua escrita. Quero ler todos os livros dela e com o Navio das Noivas não parece ser diferente. Por se passar em alto mar talvez eu me canse um pouco. Mas a inserção da guerra e tudo mais deve tornar o livro ainda mais emocionante.
    Quero muito ler.
    Beijos!

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  17. Oi Tamara!
    Eu tive pouco contato com a escrita da Jojo até agora, mas a proposta dessa história me deixou bem curiosa,os acontecimentos do pós guerra são pouco explorados mesmo... Sobre a narrativa, não ligo de ser meio parada, já achei interessante por permitir ao leitor conhecer personagens tão diferentes. Espero poder ler logo!
    Beijos!

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  18. Heey Tamara, como vai? Esse livro me deixou bem empolgada quando soube do lançamento e li a sinopse, mas depois li alguns comentários que me desanimaram :/ Agora, com sua resenha, a vontade de ler retornou com tudo! Dos dois livros que li da autora só gostei de um, mas quero dar outras chances, pois a escrita dela é ótima realmente. Espero me encantar como você lendo O Navio das Noivas <3

    Beijos!!

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  19. Eu não li nada dessa mulher até hoje, tenho um tediosinho de ir ler como eu era antes de etc porque tenho preugiça mesmo, ams parecem ser bem legais. A tua resenha é boa, mas esse encanto todo acho que não me deixaria encantado. Não curto muito um mar de rosas, prefiro um mar de espinhos. BJs

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  20. Olá! Eu sempre achei arrepiantes os livros que abordam esses períodos históricos, pois é triste saber que a maioria disso realmente aconteceu. Mas agora que tudo passou (ainda temos os conflitos atuais, é verdade..), gosto bastante de ler histórias com esse cenário e já imagino o quanto eu me emocionaria com a angústia das mulheres que, no início, esperavam dia após dia uma boa notícia daqueles entes queridos que partiram para a guerra, sem garantia de que iriam voltar. Essa é uma das poucas obras da Jojo que verdadeiramente têm atraído minha atenção e, depois de sua resenha, espero ansiosa pela oportunidade de realizar leitura. Adorei cada um dos comentários usados para escrever essa postagem!

    Beijos,
    Fernanda Goulart.

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  21. Já conhecia esse livro "de vista", mas não fazia ideia que seria um livro que abordaria o período pós segunda guerra mundial, isso foi uma surpresa pra mim. Eu curto muito ler histórias ambientadas em épocas assim pra ter uma visão, mesmo que pequena, do que as pessoas passaram naquela época. Fiquei bem curiosa em relação a essa obra!

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  22. Oi Tamara,
    ainda não li absolutamente nada da autora... Metade de como eu era antes de você, conta? Mas não é por falta de vontade não viu? O negócio é que os livros da autora são tão comentados que eu fico sabendo de tudo antes de pegar o livro pra ler e acabo desanimando, esse parece ser realmente bom e estou pensando em ler ele antes que todo mundo comece a falar a respeito.

    Abçs
    Nosso Mundo Literário

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  23. Oi Tamara!
    Livros da Jojo sempre emocionando. Adorei saber um pouco mais sobre esse livro e saber que ele retrata a força da mulher num período tão conturbado.
    Parabéns pela resenha!
    Beijos

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  24. OI Tamara, este livro da Jojo eu não tinha visto ainda. Gostei de saber que o navio realmente existiu u que a avó da autora fez parte da viagem. Esta mistura de realidade e ficção deixa o enredo mais perto do leitor, pelo menos isso acontece comigo. Jojo tem uma forma espetacular de envolver e emocionar seus leitores e pelo visto aqui não foi diferente. Espero ler em breve.
    Bjs!

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