Resenha - Ele não é isso

22 julho 2016



Em pleno marco zero de São Paulo e escondida entre as paredes do edifício Nazareth, uma história, que antes fora de amor, vai se tornar sofrimento, tortura e medo. Em uma noite tranquila, Matias e sua esposa, Felícia, grávida de 6 meses, são atacados por um cão. Para ele, havia sido apenas um susto. Para ela, uma dolorida, mas curável, ferida na perna. No entanto, a ignorante certeza de que tudo acabará bem, desprezando a necessidade de cuidados médicos, causará sérias consequências. O que tal negligência ocasionará às vidas dessa família? Que destino um simples acidente revelará para o mundo? Matias, enclausurado em seu apartamento com seu filho, Júnior, viverá momentos tenebrosos e sombrios que mudarão para sempre a sua história e das pessoas à sua volta. Um pai, um filho e um destino amedrontador.
Uma história de terror, drama? Quem sabe! Pode-se dizer que este é, apenas, um relato sobre um ser que, há muito tempo, deixou de viver, mesmo que a função fisiológica denominada respirar diga o contrário.

Livro: Ele não é isso
268 páginas || Skoob || Cortesia: Editora Arwen || Onde comprar


A história se inicia com um prefácio que nos mostra uma gravação em áudio encontrada próxima aos corpos de médicos, na qual três deles relatam que está ocorrendo uma doença assustadora que está afetando a população: um vírus causador da raiva, onde o contágio se dá por mordida, arranhadura e lambidas. Na gravação eles explicam os sintomas da doença e dão outras informações importantes para que quem consiga encontrar a gravação, se aproveite delas e as utilize de alguma forma para impedir que a doença continue se alastrando.

Ainda no prefácio, também há gravações em vídeo de telejornal, dentro de um avião e gravações em áudio de dois rapazes que estão numa fazenda examinando um corpo que resistiu por muito tempo com a doença, sendo que pessoas normais eram transformadas em minutos ou horas. Veremos que as coisas não terminam muito bem para nenhuma dessas pessoas e com isso, a história começa a se desenvolver e ao longo da leitura o leitor irá conhecer a história de algumas pessoas antes da doença surgir e principalmente, compreender como o mundo se tornou um ambiente apocalíptico de uma hora para outra.

A trama nos apresenta Matias, um homem que trabalha como supervisor de call center que ultimamente anda chegando bem atrasado no trabalho por um simples motivo: ele é pai viúvo de Júnior, uma criança de apenas 2 anos. Antes de ir ao trabalho, costuma deixá-lo com a dona Celina, uma senhora professora aposentada que ama ajudar as pessoas e que mora no mesmo apartamento que ele, o que facilita buscá-lo após o trabalho.

Por mais que Matias tenha um bom emprego, ele não teve uma vida fácil e por meio de suas lembranças, o leitor irá presenciar todo o sofrimento a que Matias foi submetido, como perder a sua mãe quando ainda era criança e ser obrigado a ficar sob os cuidados de sua tia e namorado, até porque antigamente era abusado tanto mentalmente como fisicamente. É possível observar também os seus arrependimentos, sendo o maior deles não ter apoiado sua esposa falecida quando ela lhe contou da gravidez e principalmente por ter cometido o erro de ter deixado algo importante passar que ocasionou sua morte.

“Refém de si mesmo, “viajar em sua mente” era a única forma de liberdade, uma vezes que, a sua realidade, se prendia àquilo que ali deitava.”

Dona Celina sempre se habilita a cuidar de Júnior a qualquer momento e não vê problema algum nisso, já que não faz muita coisa durante o dia por ser aposentada e também por gostar muito do menino. Também iremos visualizar um pouco do seu passado e o que a fez chegar até ali, pois assim como Matias, ela também passou por muitas situações difíceis. Ainda nova trabalhou como empregada doméstica e economizou cada centavo para a faculdade para realizar o seu sonho de ser professora e ser capaz de ajudar as crianças mais carentes. Porém, por conta da sua pele escura, ela também sofria preconceitos e não se sentia livre para andar em qualquer lugar e já foi abusada fisicamente por isso.

Num dia que dona Celina leva Júnior no parque para brincar, acaba acontecendo um acidente trágico que fez com que uma criança sofresse convulsões e ao que tudo indica, Júnior parece estar envolvido.

Felizmente não aconteceu nada com o menino, então dona Celina deixa isso passar, mas dia após dia, as coisas começam a mudar de forma inesperada. Júnior começa a ter problemas de saúde, a ter convulsões e a apresentar um comportamento muito estranho: sempre após as refeições, ele tenta morder o seu pai de uma maneira bem desesperada. Matias já não sabe mais o que fazer e chega à conclusão de que precisa pedir demissão para poder se dedicar integralmente ao seu filho, não só pelas condições de saúde, mas também pelo medo de os anos passarem rapidamente e ele não ser capaz de ver o seu filho crescer, e como Matias foi abandonado pelo pai, não queria passar um exemplo ruim para o menino ao se tornar tão ausente.

O problema é que as coisas não melhoram nem um pouco a partir disso, pois Matias começa a sofrer alucinações e não sabe mais diferenciar o que é real e o que não é, e seu filho continua piorando cada vez mais. Dona Celina, que sempre está por perto, começa a se preocupar seriamente com os dois e não sabe mais o que fazer para ajudá-los. No meio de toda essa situação, eles também precisam lidar com Romeu, um advogado ganancioso que mora no mesmo apartamento e que quer aproveitar de qualquer oportunidade para conseguir muito dinheiro.

Algo que considero essencial nas histórias é quando o autor atribui importância não somente aos personagens principais, mas também aos secundários, e nesse livro ele faz isso de uma excelente forma.

A personagem que mais me cativou foi dona Celina, pois ela é o tipo de pessoa que doa muito de si para os outros, sempre se importa com as pessoas e dá o seu máximo para ajudá-las de qualquer forma, mesmo que seja necessário se sacrificar. O único defeito dela foi não aproveitar a sua vida como queria no fundo, e por mais que nos tente nos enganar, não basta deixarmos a vida passar diante de nossos olhos para somente fazer a diferença no mundo. A vida é uma só e não podemos desperdiçar uma única chance de ser feliz, mas ela acabou fazendo isso sem nem mesmo perceber e a única forma que encontrou de amar foi ajudando as pessoas, ao invés de se casar e ter filhos, como queria. É impossível não gostar dessa personagem, visto que o autor soube desenvolvê-la tão bem quanto o personagem principal.

“Numa vida cheia de oportunidades, onde a maior dádiva é certamente ESTAR VIVO, as deixamos passar achando sempre que outras, muitas outras virão. Será?”

A princípio, Matias também me agradou por conta de seu passado difícil e também por ser tão determinado para cuidar de seu filho sozinho, mas o personagem sofre tantas mudanças que no fim, não me pareceu ser a mesma pessoa. Provavelmente isso acontece por causa da doença, mas de alguma maneira não me senti totalmente convencida. Algo que também me incomodou um pouco foram as cenas de estupro e vômitos. Essas cenas não são muito detalhadas, então podem ficar tranquilos quanto a isso, mas ainda assim as poucas informações que tinham bastaram para me deixar um pouco aflita.

Posso afirmar que as cenas de terror foram bem trabalhadas, não me surpreenderia se o livro ganhasse uma adaptação para os cinemas pois várias dessas cenas conseguiram me fazer visualizar a história de maneira impactante e poucos autores sabem escrever dessa forma envolvente. Gostei da maneira que os personagens chamam as pessoas transformadas de “issos” ao invés de chamá-los de zumbis, como seria de praxe. O fato da história ser ambientada em São Paulo foi algo interessante, eu não imaginava que seria possível imaginar uma história de apocalipse acontecendo no Brasil mas o autor soube trabalhar com isso de forma convincente.

“Se antes as brigas e os conflitos já eram feias e sangrentas, mesmo supervisionadas e patrocinadas pelos governantes, agora então, que não há regras... O mundo mudou e pra pior.”

A diagramação está ótima, o espaçamento entre linhas está adequado e não encontrei erros de revisão, exceto os propositais que o autor colocou para que a história não perdesse a naturalidade. Também gostei das marcas de mão borradas no início de cada capítulo pois nos dá uma boa impressão do que podemos esperar com essa história perturbadora e envolvente. A escrita é em terceira pessoa sob algumas perspectivas diferentes, sendo a principal de Matias. Eu gostei bastante de ter realizado essa leitura, mas não recomendo para todas as pessoas, já que algumas cenas são um pouco fortes, mas se você gosta de livros ambientados num mundo apocalíptico e aprecia o gênero terror, esse é o livro certo para você.

22 comentários

  1. Oi Amanda, tudo bem?
    Parece ser daquelas histórias aterrorizantes! Bem ao estilo Zumbis, será? Já fiquei com medo! kkk
    Ótima resenha.
    Bjus
    Lia Christo
    www.docesletras.com.br

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  2. Olá
    Confesso que precisei reler algumas partes de seus comentários para ver se conpreendia mais sobre o enredo. Deve ser algo bem assustador, e é ótimo que o autor tenha dado importância aos personagens secundários, além dos principais. Eu gosto bastante desse estilo de história, por isso vou procurar mais informações sobre ele.

    Beijos, Fer
    www.segredosemlivros.com

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  3. Olá Amanda,
    Que história mais... bizarra. Será que essa é uma boa palavra para defini-la? Confesso que, além do que você revelou, não sei muito o que esperar da leitura e isso me intriga e instiga. Achei legal saber que as cenas de terror foram bem trabalhadas e fico me perguntando como me sentiria ao lê-las, se era me dariam medo ou não.
    Mais do que anotei a dica, quero esse livro para ontem!
    Parabéns pela incrível resenha.
    Beijos,
    Um Oceano de Histórias

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  4. Oi!
    Achei a premissa do livro MUITO diferente e inovadora, nossa, me senti assistindo um filme enquanto lia sua resenha, principalmente na parte que o menino começa a 'ficar doente' e o pai também.
    Fiquei completamente curiosa com a história desse livro, e vou procurar mais para ler

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  5. Amanda, conforme fui lendo a sua resenha, imaginei com seria uma adaptação para o cinema e acho que como você, não me surpreenderia se tudo isso ganhasse vida na telona.
    Não leio muita coisa do gênero, mas gostei deste aqui e acho que encararia fácil
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

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  6. Olá!! :)

    Eu nao conhecia o livro e olha que depois da tua resenha quero ler bem depredda!! ahah :) E digo-te que nao sou grande fa de terror!!

    Que bom que gostaste do livro e que deve ter uma adapataçao cinematografica!! E sempre maravilhoso quando achamos que a narrativa torna as cenas impactantes! :)

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

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  7. Oi Amanda, tudo bem? Eu tenho pavor de zumbi....pavor mesmo....e só de ler sua resenha eu já fiquei com medo ainda mais por envolver uma criança de dois anos na história. Por mais que a história seja interessante eu vou deixar a dica passar por um único motivo meu medo quanto a esses seres.
    A capa está linda e vem assustadora também.
    Bjs

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  8. Oi Amanda,

    Não gosto muito do tema de zumbis, não é medo, só não gosto mesmo, mas a trama parece ter personagens com bastante destaque e o autor soube investir bem em cada ponto da trama.

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  9. Oi Amanda!
    Confesso que comecei a ler sua resenha e me empolguei, mas depois que vi que eram meio de zumbis, perdi a vontade na hora! Mesmo assim, gostei tanto do que li na sua resenha que acho que deixarei minha aversão de lado e irei dar uma chance ao livro, até mesmo porque quando alguém diz que ficaria ótimo no cinema, sempre fico mais curiosa.
    Parabéns pela resenha.
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  10. oi amanda, eu gosto de livros fortes por isso provavelmente toparia fazer essa leitura. Uma coisa que me deixou intrigada é que você mencionou várias vezes que dona celina, matias e o filho e o advogado moravam no mesmo apartamento,mas como era uma casa todos juntos? ou era apenas no mesmo prédio com vários apartamentos? Acho que eu gostaria bastante de descobrir um pouco sobre esse terror e desvendar todos esses mistérios, e só pelas suas descrições já gostei de dona celina.

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  11. Oi Amanda, que sinistro! Ser atacado em casa por um cão raivoso, depois ficar viúvo e com um filho que pelo visto virou um problema de grandes proporções. Pelo que li, daria mesmo uma boa adaptação para o cinema. Este detalhe da mão borrada no início dos capítulos deixa tudo ainda mais tenebroso. Vou anotar o nome, pois eu não conhecia o livro.
    Bjs!

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  12. Oi Amanda,
    Achei a trama bastante diferente, fiquei curiosa para saber como Matias e Júnior terminam. Não sei se irão conseguir driblar esse vírus. Dona Celina também me chamou bastante atenção durante sua resenha, parece ser aquela personagem que acolhemos e queremos tomar conta. No geral, fiquei bastante curiosa para saber o que acontece com cada personagem citado, o que me deixa mais pensativa é realmente ser sobre zumbis, não está nas minhas prioridades no momento.
    Bjim!
    Tammy

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  13. Olá!
    Aprendi a gostar de Literatura Fantástica a pouco tempo, lendo alguns livros do André Vianco e adorei. A história que você apresentou parece interessante, fiquei curiosa em saber o que vai acontecer com Matias e seu filho, e receiosa sobre o possível fim que Dona Celina pode ter ou que ela seja a chave para exterminar o vírus e ajudar Matias e Junior. Vou procurar o ebook para matar minha curiosidade. Bjinho! ;-)

    Janaína Oliveira | Blog Notinhas de Rodapé

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  14. Hey!
    Recentemente aprendi a gostar desse tipo de literatura por causa do meu namorado, antes não era nem um pouco chegada a histórias de zumbis. Para falar a verdade, o título e a sinopse nem mesmo remetem a isso, e eu só esperava uma história de suspense e terror. Pelo que eu percebi pela sua resenha, o cenário apocalíptico é somente um fundo para os dramas das personagens, e espero que se um dia eu chegar a ler esse livro tenha sido bem explorado. Não sei se daria cinco estrelas também.
    Um abraço!

    https://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/

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  15. Olá Amanda.
    Por mais que a história seja diferente e até interessante, acho que vou passar. Haha. Nem é por eu ser medrosa, gosto de coisas que me dão medo. Mas eu tenho muita aflição quando se trata de coisas assim, como estupro. Jáli um livro antes que tinha algumas partes que falava sobre isso. Não sei se é mais ou menos pesado que é esse, mas a simples menção da palavra já começou a me dar agonia.
    Talvez eu me arrisque a ler um pouco, mas não sei dizer quando vou reunir coragem para isso.
    Quem sabe a personalidade cativante dos personagens não me ajude? Pelo que entendi eles parecem ser bem trabalhos.
    Bjs, Mila.

    http://a-viagem-literaria.blogspot.com/

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  16. Olá Amanda!
    Eu não conhecia o autor e não tinha ouvido falar nada a respeito da obra. Não leio livros do gênero terror e não lembro de ter lido nenhuma obra que falasse sobre o apocalipse ou zumbis. Na minha opinião é um livro bem diferente por trazer tantos temas assustadores de uma única vez. Saber que as descrições das cenas são detalhadas, como a de estupros, só me deixou com mais medo. Vou passar a dica de leitura dessa vez.
    Beijos.

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  17. Helloo, Amanda! Tudo numa nice?!
    Eu já tinha visto esse livro por aí, mas nunca tinha visto uma resenha sobre e eu gostei bastante do que vi. Logo de cara percebi que a estória era em terceira pessoas por abordar tantos personagens. Eu gosto de livros assim, sabe?! Porque podemos ver diversos pontos de vista e o que acontece realmente na estória. Eu sou meio medrosa, mas com certeza daria uma chance para esse livro pelo aspecto que você trouxe aqui de as cenas serem muito bem desenvolvidas e porque é nacional e eu gosto de gostar de nacionais. Fiquei bastante curiosa com a estória.
    Beijin...

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  18. Ao ler sua resenha tive duas fortes sensações ao longo da postagem... Primeiro, fui ficando mais e mais empolgada e querendo conhecer a história. Para logo na linha seguinte ter a sensação de que o livro não é para mim. E entre as duas eu fui revesando até chegar ao final e ter a certeza de que mesmo querendo muito é o tipo de livro que é melhor eu não arriscar.
    Não sou fã de terror - sou super medrosa e pensar em algumas coisas que você comenta e imaginar que tipo de cenas fortes são essas já me deixou um pouco aflita. Por esse motivo, por enquanto vou passar. Quem sabe mais para frente eu encontre um pouquinho mais de coragem para me aventurar nesse estilo.
    Vou passar a dica para uma amiga, que ama terror e pelo que vi, acredito que ela irá gostar muito desse livro :)
    Beijinhos,
    Lica
    Amores e Livros

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  19. Oi Amanda, tudo bem?
    Uau já fiquei mega curiosa com esse livro, eu não sabia do que se tratava exatamente e devo admitir que saber que se trata de um terror já me anima muito. Eu sou super suspeita de falar pois amo um bom terror e gostei bastante do enredo desse livro. Eu gosto de cenas fortes também, então acredito que não me surpreenderia tão fácil. Mas devo admitir que sua resenha me deixou mega empolgada e com certeza lerei ele uma hora dessas. ótima resenha!

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

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  20. Hey, tudo bem?
    Eu amei a capa mas a sinopse não me chamou a atenção. Eu amo terror mas não sei se gostaria desse... A resenha está muito bem escrita e eu adoro quotes durante os posts, acho que é uma forma de deixar as pessoas mais curiosas... De qualquer forma, vou deixar o livro pra uma próxima vez, quem sabe mais pra frente?

    Beijos | Literatura News

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  21. Oi, Amanda! Tudo certinho?
    Obrigado pela resenha. Gostei muito de saber suas opiniões e sentimentos sobre a leitura de Ele não é isso.
    Eu sempre digo que ler é uma experiência individual, portanto, é impossível querer que 100% das pessoas pensem, sintam e interpretem da mesma maneira uma obra.
    ISSO É DEMAIS!!!!
    Embora o escritor (eu, neste caso) tenha uma ideia específica sobre a obra, esse mesmo plot se desenrola das mais diversas formas na cabeça dos leitores e dá ao livro uma nova cara, um novo olhar, seja pela narrativa, cenário, design ou envolvimento afetivo com os personagens. É muito bom, aliás, é maravilhoso acompanhar isso.
    Mais uma vez, muito obrigado por compartilhar as suas impressões :)
    Trabalhos como o seu (do blog, blogueiros, booktubers, IGs e etc.) ajudam, mais e mais, a valorizar as produções literárias nacionais... ainda mais se o gênero for terror, né?
    Abração.

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    Respostas
    1. Oi, Rodrigo!
      Fiquei contente em saber que você leu minhas impressões sobre o seu livro e concordo plenamente com você sobre a leitura ser uma experiência individual, creio que mesmo que várias pessoas gostem do livro como eu, não compartilharemos as mesmas opiniões. Afinal, cada um irá absorver pontos específicos do livro e isso é bem legal mesmo.
      Espero que nós blogueiros, consigamos fazer com que os leitores valorizem cada vez mais as obras nacionais.
      Muito obrigada por deixar um comentário!

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