Resenha - Para todos os garotos que já amei

Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos.
Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.

320 páginas || Skoob || Editora: Intrínseca || Formato: Ebook ||      Classificação:   || OndeComprar

                         

Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos.
Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.

Às vezes certas histórias precisam ter um desfecho. Umas, terminam com uma partida, abrupta, na calada da noite. Outras, acabam com um abraço e um contato, mesmo que a distância. Já outras são aparentemente finalizadas em cartas. Cartas sinceras de despedidas, de sentimentos. Cartas que contam uma história.

"E foi isso que aconteceu. Chorei até meus olhos ficarem inchados; escrevi a carta; deixei a história toda para trás. Não penso nele desse jeito desde então."

Lara Jean é uma típica adolescente americana. Vai à escola, se diverte com os poucos amigos e com as irmãs. E possui uma característica peculiar: escreve cartas para todos os garotos que já amou, cinco, ao todo, segundo ela.

"Se o amor é como uma possessão, talvez minhas cartas sejam meu exorcismo. As cartas me libertam. Ou pelo menos deveriam."

Quando sua vida está passando por uma dezena de mudanças, sendo uma delas a ida de sua irmã mais velha para a universidade, ela tem de lidar também com o fato de que de repente, todas as suas preciosas cartas de amor, guardadas na caixa de chapéu azul petróleo que sua mãe lhe deu, são enviadas para os garotos para quem foram escritas, causando surpresas para todos os envolvidos, e trazendo consequências inesperadas.

"Pertencer a alguém... Eu não tinha percebido, mas, agora que estou pensando no assunto, parece que é tudo que eu sempre quis. Ser de alguém de verdade, e que essa pessoa fosse minha."

Apesar de todo o aparente desastre causado, Lara Jean descobre coisas que antes pareciam não ser importantes. Descobre significados ocultos e descobre pessoas até então quase despercebidas.

[- Minhas Impressões -]

O livro é narrado em primeira pessoa e dividido em 72 capítulos curtos. Acontece em poucos meses e é bastante focado, sem que o leitor se perca. É um romance leve e em alguns momentos bastante divertido, daqueles típicos para relaxar em um dia chuvoso ou ler em uma única tarde, se você ficar com o livro o tempo todo, é claro, o que não será tão difícil, já que é uma história que impulsiona o leitor a não largá-lo, para que possa descobrir logo o final.

De minha parte ele mereceu três estrelinhas mais por motivos pessoais. Em primeiro lugar eu não gosto muito de romances adolescentes, minha preferência é sempre por algo um pouco mais pesado e em segundo lugar quando as cartas foram mencionadas na sinopse, pois imaginei um livro recheado de cartas, o que não ocorre, elas aparecem, porém de uma forma bem esporádica. Por outro lado, um dos fatores que eu amei no livro foi a questão familiar. Lara e as duas irmãs são muito próximas e unidas. Além de irmãs são amigas e somos envolvidos em vários desses momentos familiares.

Consegui em alguns momentos rir e em outros ficar cativada pelo romance que há no livro. Sim, há romance, Lara Jean não tem apenas asar quando suas cartas são enviadas. Lara não foi uma menina que me cativou tanto. Ela é a típica adolescente certinha e não tem características que me chamem atenção. A personagem que ganhou o troféu de melhor desse livro, na minha opinião,  foi Kitty, uma pequena menina muito fofa, irmã de Lara, cheia de personalidade e de gostos peculiares, uma criança muito fofa.

O título "Para todos os garotos que já amei" é bastante intrigante e sinceramente foi um dos fatores que me fez ler o livro, além das cartas mencionadas na sinopse. Acho que ele é uma boa prévia do que encontraremos no livro. Também recebi uma descrição muito boa da capa e acho que ela se encaixa super bem com a história. Algo bem feminino, meigo e suave,  cheio de lembranças de momentos, o que é bem a cara da personagem.

A intrínseca manteve a capa americana e penso ter sido uma boa escolha.
O livro faz parte de uma duologia e de certa forma fui despertada a querer conhecer muito a sua continuação.

Indico para todos que adoram os romances leves, que gostam de conhecer as brigas, intrigas e amores que a adolescência as vezes traz.