Resenha - A Mamãe é Rock

14 setembro 2016



Este é um livro sobre a maternidade e todos os sentimentos loucos que as mães têm em relação a quem de alguma forma criam, seja um filho natural, adotivo, neto ou sobrinho. É sobre família e é sobre as mães também, esses seres que falam uma língua estranha e chata que só entende quem entra para o clube e se torna uma delas. Não se preocupe, não é um livro de lamentações. É o contrário: tem histórias engraçadas, singelas e verdadeiras. Aqueles que leram O papai é pop estão convidados a conhecer o lado mais in/tenso da experiência. A mamãe é rock é um recorte sem filtro dos divertidos e comoventes malabarismos que um casal moderno faz todos os dias para criar suas filhas.

Livro: A Mamãe é rock
112 páginas || Skoob || Cortesia: Editora Belas Letras || Onde Comprar










A Mamãe é Rock trata-se de uma coletânea de crônicas escrita pela jornalista Ana Cardoso, onde mostra seu cotidiano com suas filhas. Ela também é esposa do radialista e jornalista Marcos Piangers, autor do Papai é pop (Resenha aqui), como li primeiro o livro do Marcos, foi bem divertido ver o lado materno da criação das meninas.


“Ter um filho é ter superpoderes. A gente quer ser forte, ser divertida, ser justa e ser uma pessoa muito legal. Para que nossos filhos tenham orgulho de nós, queiram ser como a gente. Precisamos ser, no mínimo, supimpas o suficiente para que eles prefiram ficar do nosso lado a assistir a Peppa Pig sozinhos no quarto”.



Com bom humor, Ana mostra seu cotidiano onde se desdobra entre carreira, família e mostra que nem sempre tentar ser a mãe perfeita é a melhor solução, pois nas imperfeições encontramos as melhores coisas. Ela é uma mãe amorosa, dá atenção as suas filhas, faz tudo para que não falte nada, mas também a autora apresenta um lado diferente. Filho é uma dádiva de Deus, mas por trás de ser mãe, ela também é uma mulher e como tal deseja se cuidar, ter um tempo pra si, ou até mesmo sair pra fazer comprar. Ana soube mostrar exatamente o contraste dessa vida.

"Ter um filho é ter superpoderes. A gente quer ser forte, ser divertida, ser justa e ser uma pessoa muito legal. Para que nossos filhos tenham orgulho de nós, queiram ser como a gente."


Não sou mãe, mas pude me identificar bastante com algumas situações visto que tenho uma irmã de 7 anos. Como o fato de crianças mentirem para se livrar de culpa, ou saber dar as coisas na hora certa. Aqui foi ainda mais gostoso ver o carinho que as meninas sentem pela mãe, e pude entender um pouco mais como a família deles funcionam e é bem fácil se sentir parte deles.

" Meninas são difamadas todos os dias. Suicidam-se. Têm que mudar de cidade. Ninguém quer isso para quem ama. Enquanto isso, imagens de crianças e adolescentes tiradas às escondidas rodam sem obstáculos pela internet.

Nossas filhas precisam saber que as suas vidas só dizem respeito a elas mesmas e que não podem ser registradas, que isso não é seguro. Nossos filhos precisam saber o mesmo e ainda mais, que é importante respeitar as meninas, não coloca-las em situações de perigo e jamais achar que estão dizendo sim quando falam não."



Além de mostrar o lado mãe, a Ana trás assuntos mais sérios como feminismo, empoderamento feminino e a diferenças no tratamento de suas filhas, além é claro de nos divertir com as pérolas que as meninas aprontam. A sensação que a obra passa é de realidade e humanidade. Em nenhum momento a autora inventa ou temos a impressão que são coisas fantasiosas que estão em suas crônicas.

“Eu acho uma porcaria machista essa história de menina ter que andar de rosa e menino de azul”.

Além de trazer diversão ao lermos, o livro é bem interativo e possuí algumas atividades para serem feitas entre filhos. A edição está maravilhosa e divertida, dá pena de rasurar as folhas para fazer as atividades. As crônicas são curtinhas e li o livro em menos de 1 hora de tanto que a leitura fluí.


Mesmo não sendo mãe, A Mamãe é Rock é o tipo de livro que pode ser deixado na bolsa e tirar quando estamos esperando algo, não tem hora ou momento. Ana tem uma visão diferente sobre as coisas o que torna tudo mais interessante. Ante tudo isso, é claro que recomendo a leitura, é um livro leve e delicado que não fala somente de maternidade, mas também de relacionamentos familiares. Creio que para as mães de primeira viagem, aqui possuí muitas dicas que podem ser aproveitadas, e até mesmo a todos que desejam conhecer mais sobre o assunto, é uma grande pedida pois agrada a todos os públicos.

24 comentários

  1. Olá Stefani
    Eu também já li esse livro e fiquei completamente apaixonada por esse enredo divertido e a edição está maravilhosa, assim como em O papai é pop. O humor é o grande destaque né? Adorei poder ler seus comentários sobre ele.
    Beijos, Fer
    www.segredosemlivros.com

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  2. Quando vejo esse livro imediatamente penso na filha do casal e naquela entrevista no programa encontro em que ela dá um show dizendo que azul é cor de menina sim! Eu pensava que os livros fossem como manuais para os pais, não sabia que eram crônicas, achei a resenha bem esclarecedora e as fotos lindas!

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  3. Oi!
    Eu tinha bastante curiosidade em saber do que esse livro e o Papai é Pop tratavam, já que nunca li as sinopses. Não imaginava que se tratava do cotidiano de um pai e uma mãe no formato de crônicas e fiquei muito curiosa pra saber como o livro de desenrola e o que os autores contam sobre suas experiências. Sem falar que eu adoro livros divertidos e só por isso esse já me cativou.
    Beijos!

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  4. Muito legal a ideia desses dois livros. Ao mesmo tempo que diverte, acaba informando. Talvez o resultado seja positivo, alcançando o resultado que livros muito técnicos não conseguem. O livro parece ter potencial para agradar uma parcela grande de leitores. A capa é ótima.

    *☆* Atraentemente *☆*

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  5. Stefani, por ser mãe, eu quero este livro pra ontem!!!
    A arte gráfica do livro está maravilhosa e tenho certeza que será uma leitura, além de agradável, muito enriquecedora. A questão de ser interativo, me deixou mais que empolgada!!! Amei a dica!!!
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

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  6. Olá Stéfani,
    Acho esses livros bem interessantes. Gostei muito da sua resenha e achei muito legal você ter se identificado em alguns momentos por conta da sua irmã. Adorei saber que a Ana mostra que é na imperfeição que encontramos algumas coisas valiosas. Também curti muito ela pregar o feminismo e empoderamento feminino.
    Fiquei bem animada em relação a essa leitura e acho que vou gostar muito.
    Beijos,
    Um Oceano de Histórias

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  7. Oi Stéfani!
    Esses dois livros devem ser bem divertidos. Não acho que compraria, mas quem sabe se eu ganhasse não lesse...
    E acho bem interessante eles mostrarem os dois lado. Pela visão do pai no primeiro livro e pela visão da mãe nesse.
    Em relação a você se identificar em alguns momentos por causa da sua irmã, eu meio que também passei por isso, pois tenho dois irmãos mais novos e muitas vezes eu que estou olhando eles.
    Bjss

    http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/

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  8. Olá!! :)

    Eu não conhecia o livro mas a premissa agradou e a resenha ajudou! :) Eu gostei que o livro tratasse de relações familiares...

    Para alem disso, preciso de uma leitura leve e delicada... E amei que o ponto estivesse no ponto de vista da personagem! :)

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

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  9. Oi Stefani, tudo bem? Eu como mãe me identifiquei com muitas situações que você abordou na sus resenha como por exemplo o fato de não querer ser uma mãe perfeita e além de mãe eu set mulher e precisar de um tempo para mim. Demorou muito para que eu entendesse isso.
    Esse livro está na minha gigantesca lista de desejados.
    Bjs

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  10. Olá,
    Embora o livro não me chame a atenção pelo fato de eu não querer ser mãe, achei a diagramação simplesmente fantástica e acredito que seja uma forma bem descontraída de abordar tal tema.
    Acho que muitas mães se viram espelhadas em trechos de sua resenha por causa das situações descritas.

    http://leitoradescontrolada.blogspot.com.br/

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  11. Oie!
    Realmente, não existe uma mãe perfeita. O que importa é o carinho e aquele jeitinho de saber tudo o que está acontecendo com os filhos. Eu ainda não conhecia esse livro, e fiquei bem curiosa para conferir. Terá momentos para refletir e ainda terá momentos para divertir.
    Bjks!
    Histórias sem Fim

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  12. Eu ainda não li O Papai é Pop mas eu já quero muito ler os dois. Gostei bastante de ver sua opinião sobre esse livro e, sem dúvidas, eu gostaria muito da leitura e também me identificaria com algumas situações. Acho a capa muito bonita.

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  13. Que ideia bacana de trazer atividades interativas para serem feitas com os filhos (rs). Gostei, pois a proposta da obra parece mesmo cativar os leitores para a vida materna/paterna, melhorado o relacionamento familiar. Como você, ainda não sou mãe, mas tenho certeza de que curtiria ler esse livro (mais do que curtiria ler o livro do marido da autora).

    Beijos!
    www.myqueenside.com.br

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  14. Olá! Adorei o nome e a capa do livro. Gosto de ler livro de contos. Esse livro parece ser legal. Também não sou mãe, mas fiquei com vontade der ler. Beijos'

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  15. Olá!
    O tema do livro é bem legal. Gostei de saber que ele não fala só sobre a maternidade, mas que fala sobre a mulher em si. Por que muitos acham que depois que você vira mãe a mulher morre e não é assim. Gostei do lado interativo do livro, mas acho que teria pena de rasuras também.
    Adorei a sua resenha.
    Beijinhos!

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  16. A verdade é que esse livro não me atrai nem um pouco. Primeiro, porque não curto crônicas, nem nenhum outro tipo de texto curto, é um tipo de narrativa que não consegue me envolver. Segundo, porque meu instinto maternal nunca chegou, então não costumo me identificar com esse tipo de história, mesmo que o livro não fale somente de maternidade. Mas é a cara de uma amiga mãe de primeira viagem, e como o aniversário dela está chegando acabo de encontrar um ótimo presente. ;)

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  17. Olá, tudo bem? Não sei se leria no momento, mas parece um livro divertido. Além do mais, fiquei feliz de trazer assuntos mais sérios como o feminismo e o empoderamento. Vou anotar a dica, beijos.

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  18. Oi Stef,
    O livro me chamou muito atenção em um livraria, mas por incrível que parece eu pensava que era da Thalita Rebouças. Juro que comento essa gift, depois de ler duas resenhas (Uma delas é a sua ❤), acabei percebendo do que se trata o livro.

    Claro que nunca li um livro com este conteúdo. Mas poderia comprar para dar de presente a algumas mamães muito fofas que conheço.

    Beijoss querida, Enjoy Books

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  19. Oi Stéfani,
    Eu simplesmente amei o título desse livro, e por ele já dar para perceber o que a leitura nos reserva. Fiquei bem curiosa em saber mais, apesar de ainda não ser mãe, achei a proposta do livro bem divertida e descentralizada. Adorei as citações.
    Bjim!
    Tammy

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  20. Oi Stef 0/

    Esse titulo ficou muito engraçado e tenho certeza que por si só já atrai vários leitores.

    A premissa do livro em trazer relações familiares foi uma aposta e tanto da autora e creio que ela acertou no que queria!

    Além do titulo, a diagramação é muito divertida, o que é um ponto a mais para obra.

    Gostei bastante e colocarei na lista de futuras leituras. Beijinhos

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  21. primeiro quero ressaltar que as ilustrações e diagramação estão espetacular de arraso, a a estória que é contato e em fato presenciada e vida pela mãe é algo que muitas das vezes nós que não somos mãe, falo por mim, tenho um certo interesse em estar entrando um pouco nesse universo diferente essa inversão de papeis pra esta descobrindo e ri só de imaginar as filhas fazendo travessuras e como a mãe lida com isso, a algum tempo atrás ouvi falar muito sobre o livro papai pop e ate me interessei pelo mesmo motivo aparente que esse me chamou a atenção.

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  22. Oi, Stefani

    Eu não sou mãe, mas tenho sobrinhos pequenos e acho que seria agradável, Não somente por causa deles como também para afofar o meu terreno da maternidade.
    A edição está bem caprichada mesmo, a editora está de parabéns.

    Beijos

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  23. Confesso que a temática não me agrada muito, mas amei a premissa do livro

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  24. Oi, tudo bem?

    O livro parece ser bem divertido. Já conhecia o Papai e Pop, é adorei ele. Pela resenha nos da uma vontade enorme de ler esse livro logo. As crônicas são bem elaboradas e divertidas, sem mencionar que as ilustrações estão incríveis, né?

    Abs,
    http://perdidoemlivros.blogspot.com.br/

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