Observatório Literário #19 - Especial Dia das Mães: Ser mãe de leitor é...

13 maio 2018

Oi pessoal! Ano passado nós comemoramos o dia das mães aqui no Observatório Literário com um especial sobre as mamães na literatura brasileira, e é claro que também não deixaríamos passar em branco desta vez. Não sei vocês, mas eu herdei o amor pela leitura dos meus pais e minha mãe teve um papel muito importante em cultivar esse amor desde o princípio. Eu não poderia deixar de agradecer à pessoa que, além de tudo o que fazia, encontrava forças e um tempinho para ler para mim quando eu ainda nem sabia o que isso significava, tornando-me a leitora que eu sou hoje.


Nem todas as mães de leitores necessariamente também vivem com a cabeça enfiada nos livros que nem seus filhos, mas elas quase sempre encontram um jeitinho de participar do mundo literário com a gente. Então, que tal comemorarmos o dia delas relembrando algumas situações que você provavelmente já passou com a sua mãe e a fez pensar que talvez não devesse ter lhe incentivado tanto? Vamos lá!


Primeiro de tudo, sempre tem a pergunta clássica "mais livro?!" quando chega um pacote novo e você sai todo feliz para receber. O sexto sentido materno sabe que você tem 4937419 livros não lidos pela casa e continua comprando mais.


E sabendo disso, é dever dela estar alerta a qualquer livraria que apareça no raio de 100 metros para iniciar o protocolo de fuga de emergência e impedir que você seja atraído pelo cheiro do papel pólen (até porque uma visita à livraria pode levar horas).


Às vezes ela chama a sua atenção porque você está lendo demais e talvez fosse mais saudável arrumar algum outro hobby para revezar um pouco, mas você não pode perder o foco.


Ainda assim, ela traz alguns livros que o vendedor disse que estão em alta e está sempre pronta para colocar a mochila nas costas para ir nas feiras literárias garimpar novidades e caçar marcadores com você.


Ela ouve suas longas e incontáveis explicações sobre os enredos e tenta entender por que você está chorando pela morte de um personagem fictício como se fosse um amigo próximo.


E às vezes ela se interessa pelo livro que você está lendo e lhe conta no outro dia que virou a madrugada lendo porque ela precisava saber como terminava.


Mas acima de tudo, ela está sempre lá oferecendo seu apoio incondicional para o que der e vier. Nenhuma heroína na ficção se compara ao papel desafiador e extraordinário que as mães exercem no mundo real, a minha tem minha eterna gratidão, ela é a melhor amiga que eu poderia desejar.


Tem alguma história literária com a sua mãe ou seus filhos? Não deixe de me contar, eu vou adorar saber! Espero que tenham gostado, até a próxima!

Feliz Dia das Mães!


Se Inscreva e Participe!!!






8 comentários

  1. Bem, minha mãe nunca foi muito de ler, mas em contrapartida, sempre me ensinou a escrever. Mesmo antes de ir para o primeiro ano da escola, eu já sabia fazer meu nome e ler histórias curtas. Ela nunca teve muito estudo,mas em compensação, fazia questão que a gente tivesse.
    Não sei de quem herdei esse lance do amor aos livros,mas sei que ela se orgulha muito disso, apesar de viver me puxando as orelhas as vezes por eu ler tanto(sem poder por conta dos transplantes)
    Mas...mãe é mãe!rs E que tenha sido feliz a todas nós!
    P.s(não tive a "sorte" de ter uma filha leitora, mesmo em meio a tantos livros aqui em casa, minha filha nunca pegou um livro meu nem pra tirar poeira..rs,mas ando trabalhando na netinha, que apesar de ser apenas um bebezinho, ama que eu conte histórias)
    Beijo

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  2. Olá! Ahhhhhh caiu um cisco aqui no meu olho!!! Minha mãe, apesar de não ser uma leitora assídua (ela lê livros religiosos), sempre incentivou meu hobby pela leitura, aliás, é ela, quem fica em casa aguardando minhas encomendas, mesmo ela achando que eu tenho livros demais (risos).

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  3. Oi, Luana!
    Meu amor pela leitura eu herdei da minha mãe, hoje em dia ela não ler mas conhece esse sentimento pelos livros e sempre me apoiou nas minhas viagens por esse universo mágico... essa situação "mais livros" não acontece com ela e sim com o meu pai rsrs
    Sou muito grata pelo apoio incondicional dela, e assim como acontece com você em relação a sua mãe, a minha também é a melhor amiga que eu poderia desejar ❤
    Abraços. Feliz Dia das Mães!
    Ps: amo essa série Tal Mãe, Tal Filha!

    Pss: vou correndo agora mesmo dá uma olhada no Observatório Literário especial Dia das Mães do ano passado.

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  4. Minha mãe teve o inicio de vida bem difícil, teve que parar de estudar com 12 anos, até hoje ela tem um pouquinho de dificuldade por não ter completado seus estudos, mas ela sempre que tem tempo, ler uma revista, um livrinho de poemas... Desde sempre minha mãe me incentiva a ler, acho que eu devo toda essa paixão aos livros pro causa dela.

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  5. Bom dia Luana!
    Minha mãe não foi de participar da minha vida literaria, mas desde que criei meu ig ela tem começado a ser participativa, já foi em um encontro literário comigo mês passado.
    Bjs

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  6. É uma linda homenagem às mães. Minha mãe nunca foi de leitura também, mas sempre me incentivou desde garoto. Quando criança sempre comprava gibis e mais tarde foi ela que me colocou no universo dos livros. A paixão que tenho pela literatura devo muito ao incentivo que recebi dela e de alguns professores.

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  7. Minha mãe não lê mais por causa da idade , não tem paciência para livros "grandes" como ela diz rsrsrs. Mas sempre respeitou meus impulsos e gostos pelos livros, até posso afirmar que nunca falou: mais livros? Como outros da família ,acredito que ela entende o quanto os livros me fazem bem, mesmo não tendo a mesma paixão .

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  8. Luana!
    Comecei a ler também por influência dos meu pais, principalmente de mainha. Na infância tínhamos uma vasta biblioteca em casa e claro que os meus eram os infantis. Quando cresci mais um pouco, amava ler os livros que chamo de 'ciências afins', livros que falavam sobre astrologia, parapsicologia, quiromancia, numerologia, etc...pois meus pais trabalhavam com isso e era inevitável não mergulhar no mundo deles e amava 'discutir' as teorias e a prática com mainha, ela sempre sabia tudo (na minha opinião é claro), depois aos poucos fui inserindo outras leituras e a primeira delas foram os romances de banca e mainha arengava comigo, porque dizia que eles não acrescentavam nada e que me faziam viver no mundo da lua... há 40 anos atrás ela pensava assim... depois de tanto ver minhas leituras, passou a gostar e não largou mais...kkkkk Como vê, houve uma troca de incentivo, não é mesmo?
    E depois, as filhotas começaram a se interessara pela leitura, afinal, viam tantos livros em casa e passaram a devorá-los, acho essa tradição tão importante.
    Agora espero os netos para viciá-los nas leituras.
    “Eu gosto de escutar. Eu aprendi muito escutando cuidadosamente. A maioria das pessoas nunca escuta. “(Ernest Hemingway)
    cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA MAIO – 4 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
    BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!

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